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Título: Ser criança e viver a infância na escola de educação infantil à luz de Merleau-Ponty
Título(s) alternativo(s): Being a child and living childhood in the early childhood school in light of Merleau-Ponty
Autor(es): Peixoto, Jade Cristina Corrêa
Orientador(es): Aguiar, José Vicente de Souza
Palavras-chave: Fenomenologia;Phenomenology;Criança;Child;Ensino-Aprendizagem;Teaching-learning
Data do documento: 3-Dez-2018
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Citação: PEIXOTO, Jade Cristina Corrêa. Ser criança e viver a infância na escola de educação infantil à luz de Merleau-Ponty. 2018. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2018.
Resumo: Esta pesquisa tem como propósito conhecer como se relacionam as atividades escolares de ensino e as de natureza lúdicas, articulando as duas dimensões do ser em processo de ensino/aprendizagem, considerando a ideia de ser criança a de ter infância como expressão de corporalidade. À luz da fenomenologia de Merleau-Ponty, busca-se compreender como as experiências escolares de ensino, aprendizagem e construção do conhecimento pelas crianças estão articuladas simultaneamente à ideia de que são também seres de infância envolvidas no cotidiano escolar, cujas experiências de ser no mundo confrontam-se ou dialogam com as das ações pedagógicas. O estudo se desenvolveu a partir de uma abordagem fenomenológica que destaca o processo de descrição da cotidianidade da vida como recurso para a realização de uma aproximação do conhecimento relativo a um estar no mundo, que reconhece no ato de fazer da criança uma expressão de sua existência. O “ser-no-mundo” para Merleau-Ponty é um estar no mundo que é apresentado pelo adulto, mas só pode ser apreendido a partir do próprio corpo da criança que carrega existenciais de corporalidade, outridade, linguisticidade, temporalidade, espacialidade, culpabilidade e mundaneidade. A pesquisa procurou conhecer esses existenciais no âmbito escolar, de modo a saber como a escola oferece espaços para as crianças viverem suas infâncias, quais artefatos estruturais e recursos lúdicos dispõem e como os existenciais do ser criança se fazem presentes no cotidiano. Nas duas escolas de educação infantil, lócus dessa pesquisa, constatou-se o ser criança e o viver a infância em contextos e experiências diferenciadas; uma escola estava mais voltada à dimensão cognitiva, com poucos momentos de ações pedagógicas destinadas ao brincar, mas, apesar disso, as crianças criavam suas brincadeiras em momentos oportunos e na outra escola era mais presente o respeito pelos existenciais da criança como ser-no-mundo. Com isso, demonstra-se que pensar a criança pela ideia dos seus âmbitos existenciais nos faz aproximar do seu mundo.
Abstract: The purpose of this research is to understand how school activities are articulated and those of a playful nature, articulating the two dimensions of being in the teaching / learning process, considering the idea of being a child to have childhood as an expression of corporality. In the light of Merleau-Ponty's phenomenology, it is sought to understand how the school experiences of teaching, learning and knowledge construction by children are simultaneously articulated to the idea that they are also childhood beings involved in everyday school life, whose experiences of being in the world they confront or dialogue with those of pedagogical actions. The study developed from a phenomenological approach that highlights the process of describing the everyday life as a resource for the realization of an approximation of knowledge relative to a being in the world, which recognizes in the act of making the child an expression of its existence . Merleau-Ponty's "being-in-the-world" is a being in the world that is presented by the adult, but can only be apprehended from the child's own body that carries existences of corporality, otherness, linguistics, temporality, spatiality, guilt and worldliness. The research sought to know these existentials in the school context, so as to know how the school offers spaces for children to live their childhoods, what structural artifacts and recreational resources have and how the existential ones of being a child are present in daily life. In the two schools of early childhood education, locus of this research, it was verified being a child and living the childhood in different contexts and experiences; a school was more focused on the cognitive dimension, with few moments of pedagogical actions destined to play, but nevertheless, the children created their games in opportune moments and the other school was more present the respect for the existential of the child as being- world. With this, it is demonstrated that to think the child by the idea of its existential scopes allows the approximation of its world.
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1798
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