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dc.contributor.authorLima, Queren Silva-
dc.date.available2024-08-19-
dc.date.available2024-08-27T19:35:18Z-
dc.date.issued2024-04-30-
dc.identifier.citationLima, Queren Silva. Qual é o lar da empregada doméstica? a intersecção entre espaço, desigualdade e experiências no trabalho doméstico. Ano. Dissertação. (Mestrado em Ciências Humanas). Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, Ano.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5886-
dc.description.abstractDomestic work is carried out in Brazil by a majority of black women. Historically, this work began to be delegated to domestic slaves who were brought from Africa through the slave trade and, even after the abolition of slavery in 1888, these relationships between masters and slaves did not end. After many struggles and achievements, domestic work was regulated by the Consolidation of Labor Laws (CLT) in 2015, when Complementary Law No. 150, known as PEC das Domésticas, was regulated. However, research shows that the number of workers who still work irregularly is exorbitant. Numbers also show that the majority of workers in this role are black women and that they receive less than they should because they do not have a formal contract. Given this scenario, it is clear that domestic workers inhabit, in their daily lives, places where social, symbolic and economic differences are accentuated, under a disguised familiarity. This study aims to understand the concept of home for workers who move between places that evoke affection and familiarity while also evoking differences and inequalities. The research is carried out bibliographically at first, where there is a deepening of guiding theoretical questions; secondly, the research is carried out in the form of semi-structured interviews with domestic workers. It is understood that issues such as affection, inequalities and the job market directly influence the definition of the meaning of home, for the interviewees.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEmpregada domésticapt_BR
dc.subjectLarpt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectAfetividadept_BR
dc.subjectTerritorialidadept_BR
dc.subjectExperiênciapt_BR
dc.subjectLugarpt_BR
dc.subjectDomestic workerpt_BR
dc.subjectHomept_BR
dc.subjectIdentitypt_BR
dc.subjectAffectivitypt_BR
dc.subjectTerritorialitypt_BR
dc.subjectExperiencept_BR
dc.subjectPlacept_BR
dc.titleQual é o lar da empregada doméstica? a intersecção entre espaço, desigualdade e experiências no trabalho domésticopt_BR
dc.title.alternativeWhat is the maid's home? the intersection between space, inequality and experiences in domestic workpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2024-08-27T19:35:18Z-
dc.contributor.advisor1Valle, Geraldo Jorge Tupinambá do-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1696181829016668pt_BR
dc.contributor.referee1Valle, Geraldo Jorge Tupinambá do-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1696181829016668pt_BR
dc.contributor.referee2Santos, Tatiana de Lima Pedrosa-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9092551911182193pt_BR
dc.contributor.referee3Ribeiro, Odenei de Souza-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3632397138574065pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4552942565360976pt_BR
dc.description.resumoO trabalho doméstico é exercido no Brasil por uma maioria de mulheres negras. Historicamente, esse trabalho começou sendo delegado a escravas domésticas que eram trazidas da África pelo tráfico negreiro e, mesmo após a abolição da escravatura em 1888, essas relações entre os patrões e escravas não findaram. Após muitas lutas e conquistas, o trabalho doméstico foi regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 2015, quando a Lei Complementar nº150, conhecida como PEC das Domésticas, foi regulamentada. Anda assim, pesquisas mostram que o número de trabalhadoras que ainda exercem a profissão de modo irregular é exorbitante. Números ainda informam que a maioria de trabalhadoras nesta função são mulheres negras e que recebem menos do que deveriam por não terem carteira assinada. Diante deste cenário, fica claro que trabalhadoras domésticas habitam, em seu cotidiano, lugares onde as diferenças sociais, simbólicas e econômicas são acentuadas, sob uma disfarçada familiaridade. Este estudo se propõe a entender o conceito de lar para trabalhadoras que transitam entre lugares que evocam afetividade e familiaridade ao mesmo tempo que evocam diferenças e desigualdades. A pesquisa é feita de forma bibliográfica em primeiro momento, onde há o aprofundamento em questões teóricas norteadoras; em segundo momento, a pesquisa é feita em forma de entrevistas semiestruturadas com trabalhadoras domésticas. Entende-se que questões como afetividades, desigualdades e mercado de trabalho influenciamdiretamente na definição do significado de lar, para as entrevistadas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de pós-graduação interdisciplinar em ciências humanaspt_BR
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dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
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