DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2600
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorFreitas, Rejane Maria Caldas-
dc.date.available2020-04-30-
dc.date.available2020-05-06T15:09:39Z-
dc.date.issued2011-10-27-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2600-
dc.description.abstractThis work entitled "Numeric Systems and Teaching of Sciences: construction of the mathematical knowledge of indigenous people of high Rio Negro" presents bibliographies analyses relating the systems of numbering of culturally different people and to the process teaching-learning of the Mathematics in the indigenous and noindigenous schools. The indigenous numeric systems are several as they are diversified races. The analyzed people present numeric systems with base two, base five, base ten and base twenty. However, the investigation points out that the theoretical ones are limited to the linguistic studies, disrespecting the conceptions and the mathematical beginnings that are applied in the practices of the daily and in the productions of instruments and workmanships. For the development of that work, we used the hermeneutic as methodology and the technique of content analysis. The theoretical reference took for base ethnographic researches, accomplished by missionaries, anthropologists, linguists and indigenous, showing that, due to the contact with other societies, the natives suffered strong cultural influence. We detected the change in the behavior, in the daily activity and, mainly, in the language. It is perceptible that the alteration in the original language hinders the collection of information on the systems of numbering of the races. However, the accomplished study had the focus in a perspective of intercultural education with the intention of showing that the indigenous people have own ways to know/do, of learning and of teaching mathematics. This way, the elaborated product makes possible the intercultural relationship, through the teaching of the numeric systems in the 6th year of the middle school in the indigenous and no-indigenous schools. We believe that the work in its totality contributes to the spread of an intercultural education and that the Mathematics to be seen as the union of several mathematics of different people.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEnsino de Matemáticapt_BR
dc.subjectEducação Interculturalpt_BR
dc.subjectMatemática Indígenapt_BR
dc.subjectSistemas Numéricospt_BR
dc.titleSistemas numéricos e Ensino de Ciências: construção do conhecimento matemático de povos indígenas do Alto Rio Negropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-05-06T15:09:39Z-
dc.contributor.advisor1Ruiz, Maria Auxiliadora de Souza-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4628337418347907pt_BR
dc.contributor.referee1Ruiz, Maria Auxiliadora de Souza-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4628337418347907pt_BR
dc.contributor.referee2Forsberg, Maria Clara da Silva-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2828727952044310pt_BR
dc.contributor.referee3Afonso, Germano Bruno-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8576347873975306pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8987475082813033pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho intitulado “Sistemas Numéricos e Ensino de Ciências: construção do conhecimento matemático de povos indígenas do alto Rio Negro” apresenta análises bibliográficas referentes aos sistemas de numeração de povos culturalmente distintos e ao processo ensino-aprendizagem da Matemática nas escolas indígenas e não-indígenas. Os sistemas numéricos indígenas são diversos como são diversificadas as etnias. Os povos analisados apresentam sistemas numéricos com base dois, base cinco, base dez e base vinte. No entanto, a investigação salienta que os teóricos limitam-se aos estudos linguísticos, desconsiderando as concepções e os princípios matemáticos que são aplicados nas práticas do cotidiano e nas produções de instrumentos e artefatos. Para o desenvolvimento desse trabalho, utilizamos a hermenêutica como metodologia e a técnica de análise de conteúdo. O referencial teórico tomou por base pesquisas etnográficas, realizadas por missionários, antropólogos, linguistas e indígenas, mostrando que, em decorrência do contato com outras sociedades, os indígenas sofreram forte influência cultural. Detectamos a mudança no comportamento, na atividade diária e, principalmente, na língua. É perceptível que a alteração na língua original dificulte a coleta de informações sobre os sistemas de numeração das etnias. Contudo, o estudo realizado teve o foco numa perspectiva de educação intercultural com o intuito de mostrar que os povos indígenas têm maneiras próprias de saber/fazer, de aprender e de ensinar matemática. Desse modo, o produto elaborado possibilita a relação intercultural por intermédio do ensino dos sistemas numéricos no 6º ano do ensino fundamental nas escolas indígenas e não-indígenas. Acreditamos que o trabalho na sua totalidade contribua para a disseminação de uma educação intercultural e que a Matemática seja vista como a união de várias matemáticas de diferentes povos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIApt_BR
dc.relation.referencesABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ABREU, Aurélio M. G de. Culturas indígenas do Brasil. São Paulo: Traço, 1987. AIKHENVALD, Alexandra Y. Dicionário Tariana-Português e Português-Tariana. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Série Antropologia. v. 17. Belém-Pará, julho de 2001. ALMEIDA, Fernando Manuel Mendes de Brito. Sistemas de Numeração Percursores do Sistema Indo-Árabe. Dissertação. Mestrado em Ensino da Matemática. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Agosto/2007. 110p. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa-Portugal: Edições 70, 2010. BICUDO, Maria A. V. Pesquisa qualitativa e Pesquisa quantitativa segundo a abordagem fenomenológica. In: BORBA, Marcelo de C; ARAÚJO, Jussara de L. (org). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006a. BICUDO, Maria A. V.; GARNICA, A. V. M. Filosofia da Educação Matemática. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006b. BOYER, Carl B. História da Matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores indígenas. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC. 2. ed. Brasília: MEC, 2005 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998a. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Educação Escolar Indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Cadernos Secad. Brasília: MEC/SEF, abril/2007. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998b. CABALZAR, A.; RICARDO, C. A. Povos indígenas do Alto Rio Negro: uma introdução à diversidade socioambiental do noroeste da Amazônia brasileira. 3. ed. São Paulo: ISA- Instituto Socioambiental; São Gabriel da Cachoeira, AM: FOIRNFederação das Organizações Indígenas do Rio Negro, 2006. CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. M. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008. CARRAHER, T; CARRAHER, D.; SCHLIEMANN A. Na vida dez, na escolar zero. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2006. CHABOCHE, François-Xavier. Vida e mistério dos números. Tradução: Luis Carlos Teixeira de Freitas. Curitiba: Hemus, 2000. CHASSOT, Attico. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e global. v. único. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica, 2007. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005. FERREIRA, Eduardo S. A importância do conhecimento etnomatemático indígena na escola do não-índio. Em aberto. Brasília, ano 14, nº 62, abr/jun,1994. FERREIRA, Mariana K. L. (org.). Ideias Matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. FLEURI, Reinaldo M. Intercultura e educação. Revista Brasileira de Educação. Nº 23. Maio/junho/julho/agosto. 2003. FONTOURA, Ivo F. Formas de transmissão de conhecimentos entre os Tariano da Região do Rio Uaupés – AM. 128p. Dissertação. Mestrado em Antropologia. Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2006. FREITAS, Marcílio de (Org.). Amazônia: a natureza dos problemas e os problemas da natureza. Manaus: EDUA, 2005. GABRIEL, Carmem Teresa. Conhecimento escolar, cultura e poder: desafios para o campo do currículo em “tempos pós”. In: MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. M. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008. GALVÃO, Eduardo. Encontro de sociedades: índios e brancos no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. GASCHÉ, Jorge. La motivación política de la educación intercultural indígena y sus exigencias pedagógicas. ¿Hasta dónde abarca la interculturalidad? In: BERTELY, M.; GASCHÉ, J.; PODESTÁ, R. (Org.). Educando en la diversidad cultural: investigaciones y experiencias educativas interculturales y bilingües. Quito-Ecuador: ABYA YALA, 2008. GEERTZ, C. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 11. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2009. GREEN, Diana. O sistema numérico da língua palikur. In: FERREIRA, Mariana K. L. (org.). Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global. 2002. GREEN, Diana. Os diferentes termos numéricos das línguas indígenas do Brasil. In: FERREIRA, Mariana K. L. (org.). Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). Educação Escolar Indígena: As leis e a educação escolar indígena. Programa Parâmetros em Ação de Educação Escolar Indígena. 2. ed. Brasília: Ministério da educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade., 2005. HAGGUETT, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. HODGKIN, Luke. A History of Mathematics: from Mesopotamia to Modernity. New York: Oxford University Press, 2005. KAHN, Marina; FRANCHETTO, Bruna. Educação Indígena no Brasil: conquistas e desafios. In: INEP. Instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais. Educação Escolar Indígena. Em Aberto. Brasília-DF: Inep, 1994, ano 14, n.63 KOCH-GRÜNBERG, T. Dois anos entre os indígenas: viagens ao noroeste do Brasil (1903-1905). Manaus: EDUA/FSDB, 2005. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. LAVE, Jean. Do lado de fora do supermercado. In: FERREIRA, Mariana K. L. (org.). Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. 4. ed. Tradução Tânia Pellegrini. Campinas, São Paulo: Papirus, 2004. LUCIANO, Gersem dos S. O Índio Brasileiro: o que você saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/ Museu Nacional, 2006. MELATTI, J. C. Índios do Brasil. 2. ed. Brasília: Editora de Brasília, 1972. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. INEP. Pesquisas Educacionais sobre Educação Escolar Indígena no Brasil. Brasília, DF: Inep/MEC, 2007. MORAZ, Eduardo. Curso de Windows XP: passo a passo. Goiânia: Terra Ltda, 2003. MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. M. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008. MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução: Eloá Jacobina. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. MORIN, Edgar. O Método 4: as ideias, habitat, vida, costumes, organização. Tradução de Juremir Machado de Assis. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. ver. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011. OLIVEIRA, Adão. Etnomatemática dos Taliáseri: medidores de Tempo e sistema de numeração. 147 p. Dissertação. Mestrado em Antropologia. Universidade Federal de Pernambuco Recife, 2007. PEREGALLI, Enrique. A América que os europeus encontraram. 13. ed. São Paulo: Atual, 1994. PONTE, J. P.; OLIVEIRA, H.; VARANDAS, J. M. O contributo das tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento do conhecimento e da identidade profissional. In: FIORENTINI, Dario (Org.). Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 2003. POZZOBON, Jorge. O sistema numérico dos índios Maku. In: FERREIRA, Mariana K. L. (org.). Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. RUSSELL, Bertrand. Introdução à Filosofia Matemática. Tradução: Maria Luiz X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. SANTOS, Boaventura de S. Um discurso sobre as ciências. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009. SCHLEIERMACHER, Friedrich D. E. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação. Tradução Celso Reni Braída. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, A. L.; GRUPIONI, L. D. B.(org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2o graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. SILVA, Alcionilio B. A. da. A civilização indígena do Uaupés: observações antropológicas etnográficas e sociológicas. 2. ed. Roma: Libreria Ateneo Salesiano, 1977. SILVA, Vanilda A. da. Noções de contagens e medidas utilizadas pelos Guarani da Reserva Indígena de Dourados: um estudo etnográfico. 127 p. Dissertação (Mestrado em Educação) UFMGS. 2006. SIMAAN, A., FONTAINE J. A imagem do mundo: dos babilônios a Newton. São Paulo. Companhia das Letras, 2003. TASSINARI, Antonella M. I. Sociedades Indígenas: introdução ao tema da diversidade cultural. In: SILVA A. L. e GRUPIONI, L. D. B. A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/ UNESCO, 1995. VIDAL, L.; SILVA, A. L. O sistema de objetos nas sociedades indígenas: arte e cultura material. In: SILVA A. L. e GRUPIONI, L. D. B. A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/ UNESCO, 1995. WALDMAN, M. Meio ambiente & Antropologia. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2006. YÁNEZ, Fernando A. Tradición oral, comunicación gestual y saber matemático. In: Lenguas y tradición oral. XI Encuentro para la Promoción y Difusión del Patrimonio Inmaterial de Países Iberoamericanos. Cartagena de Indias, Colombia. Octubre de 2008. ISBN: 978-958-98841-0-2.pt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGECA Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências Na Amazônia



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons