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Título: Estudo do perfil e estruturas florísticas de populações de Bactris Gasipaes (Pupunheira)
Título(s) alternativo(s): Study of the profile and floristic structures of Bactris Gasipaes (Pupunheira) populations
Autor(es): Ribeiro, Daiane da Silva
Orientador(es): Castro, Naimy Farias
Palavras-chave: Pupunheira;Estrutura Florística;Estratificação
Data do documento: 13-Jun-2019
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: O conhecimento da diversidade de palmeiras da Amazônia Brasileira tem crescido recentemente. Entender o comportamento das populações das palmeiras, em especial de B. gasipaes (pupunha) no contexto da degradação das florestas nativas torna-se um desafio, visto que essas espécies podem se adaptar a diferentes condições ambientais, podendo ser afetada negativamente quanto à ocupação espacial, produtividade ou, até mesmo suas características morfológicas. A ação antrópica ou mesmo os fenômenos naturais podem ter efeito transformadores sobre o comportamento dessas populações vegetais. Assim, a realização desta pesquisa visa descrever a estrutura vertical e horizontal das populações da espécie B. gasipaes como contribuição para o entendimento do comportamento desta espécie, considerando o meio onde está inserida. A pesquisa foi realizada no sitio São José, comunidade Murituba, localizada na gleba de Vila Amazônia, Município de Parintins-AM. Os dados foram coletados em uma plantação de pupunha, delimitado em 4 parcelas permanentes medindo 10 x 10 m distribuídas em forma de zigue-zague em uma área de 50x100 de plantio. Foram consideradas indivíduos com DAP ≥ 10. A altura das palmeiras foi estimada pelas medidas de uma prancheta dendrométrica. Foram medidos 75 indivíduos distribuídos entre as parcelas. Os resultados mostraram que os valores médios obtidos de DAP variaram entre 11,6 média na parcela 1, parcela 2 média 11,8 na parcela 3 média de 10,7 na parcela 4 média de 10,7 o que representa uma pequena variação entre as parcelas, o resultado da média esperado a pesquisa. A altura das palmeiras teve em média de 9,73 na parcela 1, na parcela 2 média de 7,63, parcela 3 com média de 6,8, parcela 4 com média de 11,9. A altura dos indivíduos está com altura mínima 1,5m a 23m (altura máxima). As palmeiras menores (1,5m a 6,0m) são os perfilhamentos, que competem por nutriente com a planta mãe e com outros perfilhamentos e possivelmente, este seja o fator para os tamanhos menores. De acordo com as cinco classes de tamanho, foram encontrados indivíduos adultos com maior frequência sem estágio reprodutivo e adultos em estágio reprodutivo. De acordo com o perfil vertical nas parcelas, as pupunheiras apresentaram tamanhos de indivíduos descontínuo, como o dossel florístico variando de 2m a 23m de altura. O Perfil horizontal, percebe-se a superposição das copas entre a maioria dos indivíduos. Este fato poderá levar os indivíduos a um estado de homeostase, ou seja, tornar o desenvolvimento estático.
Abstract: The palm diversity knowledge in the Brazilian Amazon has been growing recently. Understanding the behavior of palm populations, especially B. gasipaes (“pupunha”) in the context of native forests degradation, is a challenge since these species can adapt to different environmental conditions and may be negatively affected by spatial occupation, productivity or even their morphological characteristics. Anthropic action or even natural phenomena can have transformative effect on the behavior of these plant populations. Thus, the aim of this research is to describe the vertical and horizontal structure of B. gasipaes populations as a contribution to understanding the behavior of this species, considering the environment where it is inserted. The research was carried out at São José farm, community Murituba, located in Vila Amazônia, Municipality of Parintins-AM. The data were collected in a plantation of pupunha, delimited in 4 permanent 10 x 10 m plots zigzag distributed in an plantation area of 50x100m2 . Individuals with DBH ≥ 10 were considered. The height of the palms was estimated by the measurements of a dendrometric drawing board. 75 individuals distributed among the plots were measured. The results showed the mean values to DAP varying 11.6m for plot 1, 11,8 m for plot 2, 11,8m for plot 3 and 10.7m for plot 4 showing a small variation between the plots. The mean palms height varied of 9.73 for plot 1, 7.63 for plot 2 , 6,8 for plot 3 and 11,9m for plot 4. The height of the individuals varied from 1,5m (minimum) to 23m (maximum) height. The smaller palms (1.5m to 6.0m) are the tillering (“perfilhamento”), which compete for nutrient with the mother plant and with other shoots and possibly, this is the factor contribuiting for the smaller sizes. Considering the five size classes, were frequently noticed adult individuals with no reproductive stage as well as adults at reproductive stage. Considering the vertical profile in the plots, the Palm trees (“Pupunheiras”) presented discontinuous individuals sizes, with floristic canopy ranging from 2m to 23m in height. The horizontal profile shows the superposition of the crowns among the majority of individuals. This fact may lead individuals to a homeostasis state, that is, to make development static.
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1736
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