DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5877
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSantos, Cledson dos-
dc.date.available2024-08-26T18:35:25Z-
dc.date.issued2024-02-08-
dc.identifier.citationSANTOS, Cledson dos. Introdução à geografia física da terra indígena Coatá-Laranjal no município de Borba-Amazonas. 2024. 39 f. TCC (Graduação em Geografia) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5877-
dc.description.abstractThe Coatá-Laranjal Indigenous Land is a territory designated for the indigenous peoples of the Mundurukú and Sateré-Mawé ethnicities, residing in the municipality of Borba, Amazonas state. The didactic presentation of the establishment of the Mundurukú and Sateré-Mawé ethnicities in the Coatá-Laranjal Indigenous Land, along with the physical characteristics of this Amazonian region intended for the occupation of these Brazilian people, lends significance to this work for society. It holds the potential to be useful for the contextualized teaching of geography to elementary students in the Coatá-Laranjal Indigenous Land, contributing to the development of textbooks and educational materials. The overall objective of this research was to analyze the geographical aspects of the Coatá-Laranjal Indigenous Land. For this purpose, the conditions of indigenous peoples in the context of 21st-century Brazil were examined, the history of the Mundurukú and Sateré-Mawé ethnicities in the state of Amazonas was investigated, and the physical geography of the state of Amazonas within the spatial scope of the Coatá-Laranjal Indigenous Land was reviewed. The research was exploratory and descriptive, employing both quantitative and qualitative approaches. According to data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) for the year 2022, the indigenous population in Brazil reached 1,693,535 people, representing 0.83% of the total population. The Mundurukú are traditionally from the eastern Alto Tapajós to the Madeira River. The Sateré-Mawé historically inhabited the vicinity of the main course of the Amazon River, specifically between the Tapajós and Madeira rivers, in the regions of Maués, Andirá, and Tupinambarana. The Coatá-Laranjal Indigenous Land was officially homologated through the Decree of April 19, 2004. This act recognized and confirmed the administrative demarcation carried out by the National Indian Foundation (FUNAI), establishing the permanent possession of this land for the Mundurukú and Sateré-Mawé indigenous groups. Located in the sedimentary basin of the Amazon, specifically in the portion of the Amazon River valley corresponding to the middle and lower Amazon River, the Coatá-Laranjal Indigenous Land rests on a foundation composed of igneous, metamorphic, and sedimentary rocks ranging in age from the Archean to the Proterozoic, known as the Amazon Craton. The sedimentary cover of the basin dates back to the Phanerozoic, and the two shields delimiting the basin play fundamental roles in shaping the Amazonian landscape. The extensive drainage network in the Coatá-Laranjal Indigenous Land is distributed across 6 sub-basins of the Urariai-Canumã basin, featuring meandering channels and dendritic, trellis, and rectangular patterns. The predominant soil type in the Indigenous Territory (T.I.) is dystrophic yellow latosols with neosols, but gleissols soil type has also been identified in the extreme north of the T.I. Keywords: Coatá-Laranjal Indigenous Land; Mundurukú and Sateré-Mawé indigenous groups; Geological Aspects; Hydrography; Pedological Aspects.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTerra Indígena Coatá-Laranjalpt_BR
dc.subjectGrupos indígenas Mundurukú e Sateré-Mawépt_BR
dc.subjectAspectos geológicospt_BR
dc.subjectHidrografiapt_BR
dc.subjectAspectos pedológicospt_BR
dc.subjectCoatá-Laranjal Indigenous Landpt_BR
dc.subjectMundurukú and Sateré-Mawé indigenous groupspt_BR
dc.subjectGeological aspectspt_BR
dc.subjectHidrografiapt_BR
dc.subjectAspectos pedológicospt_BR
dc.titleIntrodução à geografia física da terra indígena Coatá-Laranjal no município de Borba-Amazonaspt_BR
dc.title.alternativeIntroduction to the physical geography of the Coatá-Laranjal indigenous land in the municipality of Borba-Amazonaspt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.date.accessioned2024-08-26T18:35:25Z-
dc.contributor.advisor1Santos, Danielle Mariam Araujo dos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8179689636484146pt_BR
dc.contributor.referee1Campos, Iolanda Aida de Medeiros-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7310498700225534pt_BR
dc.contributor.referee2Mourão, Maria Helena Carvalho-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9484619894520337pt_BR
dc.description.resumoA Terra Indígena Coatá-Laranjal é um território destinado aos indígenas das etnias Mundurukú e Sateré-Mawé, que vivem no município de Borba, no estado do Amazonas. Apresentar didaticamente o estabelecimento das etnias Mundurukú e Sateré-Mawé na T. I. Coatá-Laranjal e quais as características físicas dessa região do Amazonas destinada a ocupação dessa gente brasileira atribui a esse trabalho relevância para a sociedade ao ter o potencial de ser útil para o ensino contextualizado da geografia aos estudantes do Ensino Básico da T. I. Coatá-Laranjal, contribuindo para a elaboração de livros e materiais didáticos. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar os aspectos geográficos da T. I. Coatá-Laranjal e para tanto foi proposto analisar a condição dos povos indígenas no contexto do Brasil no século XXI; investigar a história das etnias Mundurukú e Sateré-Mawé no estado do Amazonas; e revisar a geografia física do Estado do Amazonas no recorte espacial da T. I. CoatáLaranjal. A pesquisa foi do tipo exploratória e descritiva, com uma abordagem quantitativa e qualitativa. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) referentes ao ano de 2022, a população indígena no Brasil atingiu a marca de 1.693.535 pessoas, representando 0,83% da população total do país. Os Mundurukú é um povo tradicionalmente do leste do Alto Tapajós até o rio Madeira. Os Sateré-Mawé é um povo que historicamente se manteve nas proximidades do curso principal do rio Amazonas, especificamente entre os rios Tapajós e Madeira, nas regiões de Maués, Andirá e Tupinambarana. A Terra Indígena Coatá-Laranjal teve sua homologação oficializada por meio do Decreto de 19 de abril de 2004. Este ato reconheceu e confirmou a demarcação administrativa realizada pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), estabelecendo a destinação dessa terra para posse permanente dos grupos indígenas Mundurukú e Sateré-Mawé. A Terra Indígena Coatá-Laranjal está localizada na bacia sedimentar do Amazonas, mais precisamente na porção do vale do rio Amazonas que corresponde ao médio e baixo Rio Amazonas). A bacia está sobre um embasamento constituído por rochas de natureza ígnea, metamórfica e sedimentar com idades entre o arqueano e o proterozóico, denominado de Cráton do Amazonas. A cobertura sedimentar da bacia data do fanerozoico e os dois escudos que delimitam a bacia desempenham papéis fundamentais na configuração da paisagem amazônica. A extensa rede de drenagem na T. I. Coatá-Laranjal está distribuída em 6 sub-bacias da bacia Urariai-Canumã, com a presença de canais meândricos e padrãos dendrítico, treliça e retangular. O tipo de solo latossolos amarelos distróficos com neossolos é predominante na T. I., mas também já foi identificado no extremo norte da T. I. o solo do tipo gleissolos. Palavras-chaves: Terra Indígena Coatá-Laranjal; grupos indígenas Mundurukú e Sateré-Mawé; Aspectos Geológicos; Hidrografia; Aspectos pedológicos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.relation.referencesBRASIL. Ministério dos Povos Indígenas. Dados do Censo 2022 revelam que o Brasil tem 1,7 milhão de indígenas. Fundação Nacional dos Povos indígenas. 2023a. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2023/dados-docenso-2022-revelam-que-o-brasil-tem-1-7-milhao-de-indigenas. Acesso em novembro de 2023. _______. Senado Federal. Indígena/etnia. Manual de Comunicação. 2023b. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/estilos/indio Acesso em dezembro de 2023. _______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil 500 anos. IBGE. 2023. Disponível em: https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-epovoamento/historia-indigena/terras-indigenas. Acesso em novembro de 2023. _______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico de Pedologia: Guia Prático de campo. IBGE, 2015. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv95015.pdf Acesso em janeiro de 2024. CASTRO, Eduardo Viveiros de. “No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é”. Povos Indígenas no Brasil. 2006. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/files/file/PIB_institucional/No_Brasil_todo_mundo_%C3 %A9_%C3%ADndio.pdf Acesso em dezembro de 2023. CORREIA, ANTÔNIO HENRIQUE; MARTINS, RONALD ALEXANDRE. Fundamentos de Cartografia e GPS. Universidade de Brasília. Instituto de Geociências. Curso de Especialização em Geoprocessamento, 2008. FRANCISCO, Paulo Roberto Megna et al. Solos: Estudos e Aplicações. Campina Grande: EPGRAF, 2018. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/573988/2/Solos%20estudo%20e%20 aplicacoes.pdf Acesso em janeiro de 2024. MENDONCA, Augusta Aparecida Neves. O movimento indígena e as políticas públicas para os povos indígenas no Brasil. Revista Espaço Acadêmico, v. 22, n. 235, p. 57-68, 2022. MOREIRA, Adriano De Lavor. “Ser índio deixou de ser sinônimo de escondido no mato”: uma conversa sobre visibilidade com Ailton Krenak. Revista de Antropologia, v. 65, p. e202285, 2021. MOURA, Aléxia Patrícia de Faria et al. A Constitucionalidade da Demarcação dos Territórios Indígenas Brasileiros: Uma Análise Sob as Luzes da Constituição Federal de 1988 e dos Precedentes Judiciais Brasileiros. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Direito) 2019. REGINATO, Vivian da Silva Celestino; ZIMMERMANN, Cláudio Cesar; DE ARAUJO, Geovana Viviani. APOSTILA DE TOPOGRAFIA II. Disponível em: 38 https://petecv.ufsc.br/wp-content/uploads/2020/11/Apostila_TOPO2.pdf. Acesso em janeiro de 2024. SANTOS, Humberto Gonçalves dos et al. Sistema brasileiro de classificação de Solos. Brasília: Embrapa, 2018. TARRAGÓ, Eduardo. Territorialidades em conflito: sobre revisões de limites de terras indígenas no norte da Amazônia. Tese (Doutorado em Antropologia). Universidade Federal de Pernambuco 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40261/1/TESE%20Eduardo%20Tarra g%c3%b3.pdf Acesso em novembro de 2023. VERDUM, Ricardo. Povos Indígenas: Constituições e reformas Políticas na américa Latina. Brasília: Instituto de Estudos socioeconômicos, 2009. ZUCON, Maria Helena; SOBRAL, Anderson da Conceição Santos, DANTAS, Mario André Trindades. Escala Geológica do Tempo e Processos de Extinções. Portal Cesad. 2012. Disponível em: https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/11003413042012Paleontologia_Ger al_Aula_2.pdf Acesso em janeiro de 2024.pt_BR
dc.subject.cnpqGeografiapt_BR
dc.subject.cnpqGeografia físicapt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:ENS - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Introdução à geografia física da terra indígena Coatá-Laranjal no município de Borba-Amazonas.pdf2,69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.