DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5870
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorAguiar, Jair Franco-
dc.date.available2024-08-22-
dc.date.available2024-08-22T18:06:56Z-
dc.date.issued2022-05-18-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5870-
dc.description.abstractThis study aimed to evaluate the natural durability of seven Amazonian woods, arurá vermelho, louro gamela, louro preto, marupá, sucupira preta, sucupira vermelha, tanimbuca, submitted to the accelerated decay test in laboratory with the fungi Gloeophyllum trabeum, which causes brown rot; and Pyconoporus sanguineus, which causes white rot. The species were previous analyzed by macroscopic wood anatomic analysis to confirm the provided identification. The samples remained in contact with the fungi during 12 weeks and after this period the percentages of mass loss were calculated, classified according to the degree of natural resistance and evaluated according to the susceptibility to attack. The means of the results were compared by the Tukey test at 5% of significance. The macroscopic anatomical analysis of the species allowed to confirm the identification at the genus level for the species, arurá vermelho (Iryanthera sp.), louro gamela (Sextonia rubra), louro preto (Ocotea sp.), marupá (Simarouba amara), sucupira preta (Diplotropis racemosa), sucupira vermelha (Andira parviflora), and tanimbuca (Buchenavia sp.), indicating that the identification provided by the company was adequate for the material supplied. Regarding the natural durability of the Amazonian woods tested, the results were inexpressive, in which the specie Simarouba amara was the most susceptible to deterioration during the 12 weeks of testing, and obtained a mass loss of ~25% for the fungus G. trabeum, being considered of moderately resistant according to the rating provided by the AWPA E30-16. The louro preto wood had the second highest mass loss (4%), followed by the other species, where no significant difference was observed. It was observed that the mass losses obtained were not very expressive when compared to those found in other studies, The mass loss of marupá wood subjected to the fungus P. sanguineus was close to 4%, classifying the wood as highly resistance to the respective fungus, however, the data obtained differ from those found in the literature, where marupá is commonly classified as moderately to non-resistant. The other species were classified as highly resistant. Future studies with other fungal cultures are recommended to obtain more expressive data.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDeterioraçãopt_BR
dc.subjectOrganismos Xilófagospt_BR
dc.subjectEspécies amazônicaspt_BR
dc.titleResistência natural de sete madeiras amazônicas a fungos xilófagos em ensaio de laboratóriopt_BR
dc.title.alternativeNatural resistance of seven Amazonian woods to xylophagous fungi in laboratory testspt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.date.accessioned2024-08-22T18:06:56Z-
dc.contributor.advisor1Santos, Luis Antônio Coutrim dos-
dc.contributor.referee1Brocco, Victor Fassina-
dc.contributor.referee2Cavalcante, Anizio de Araújo-
dc.contributor.referee3Mafra, Eduardo de Souza-
dc.description.resumoO estudo teve como objetivo avaliar a durabilidade natural das madeiras de sete espécies amazônicas, arurá vermelho, louro gamela, louro preto, marupá, sucupira preta, sucupira vermelha e tanimbuca, submetidas ao ensaio de apodrecimento acelerado em laboratório com os fungos Gloeophyllum trabeum, causador de podridão parda; e Pyconoporus sanguineus, causador de podridão branca. As espécies foram previamente analisadas por meio da analise anatômica macroscópica da madeira para a confirmação da identificação fornecida. Em seguida permaneceram durante 12 semanas em contato com os fungos e após esse período foram calculadas as porcentagens de perda de massa, classificadas quanto ao grau de resistência natural e avaliadas quanto ao índice de susceptibilidade ao ataque. As médias dos resultados foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. O estudo anatômico macroscópico das espécies permitiu confirmar a identificação ao nível de gênero para as espécies, arurá vermelho (Iryanthera sp.), louro gamela (Sextonia rubra.), louro preto (Ocotea sp.), marupá (Simarouba amara), sucupira preta (Diplotropis racemosa), sucupira vermelha (Andira parviflora), e tanimbuca (Buchenavia sp.), indicando que a identificação fornecida pela empresa estava adequada ao material fornecido. Quanto a durabilidade natural, os resultados foram inexpressivos, no qual a espécie Simarouba amara foi a mais susceptível a deterioração durante as 12 semanas de ensaio, onde a espécie obteve perda de massa de ~25%, para o fungo G. trabeum, sendo considerada de moderada resistência de acordo com a classificação fornecida pela AWPA E30-16. Em seguida, a madeira de louro preto obteve a segunda maior perda de massa (4%), seguida das demais espécies, onde não foi observada diferença significativa. Observou-se que as perdas de massa obtidas foram pouco expressivas quando comparadas aos resultados encontrados em outros trabalhos. A perda de massa da madeira de marupá submetida ao fungo P. sanguineus, foi próxima de 4%, classificando a madeira como de alta resistência ao respectivo fungo, no entanto, os dados obtidos diferem do encontrado pela literatura onde a espécie é classificada como de moderada a baixa resistência natural. As demais espécies foram classificadas como altamente resistentes. Recomenda-se estudos futuros com outras culturas fúngicas para a obtenção de dados mais expressivos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.relation.referencesAMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D-2017: Standard method of accelerated laboratory test of natural decay resistance of woods. Annual Book of ASTM Standard, Philadelphia, 2005, 5p. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D-1413: Standard test method for wood preservatives by laboratory soil-block cultures. Annual Book of ASTM Standard, Philadelphia, 2005, 7p. ARANTES, V., MILAGRES, A.M.F. (2009) Relevância de compostos de baixa massa molar produzidos por fungos e envolvidos na biodegradação da madeira. Química Nova, v.32, n.6, p.1586-1595, 2009. BRISCHKE; MEYER; BORNEMANN, Thomas. O potencial das medições do teor de umidade para testar a durabilidade dos produtos de madeira. Ciência e tecnologia da madeira , v. 47, n. 4, pág. 869-886, 2013. BARILLARI, Cristiane Tabarelli. Durabilidade da madeira do gênero Pinus tratada com preservantes: avaliação em campo de apodrecimento. 2002. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. BAHIA, Marina Santos. Biodeterioraçao e a durabilidade da madeira: estudo de aspectos construtivos em Campo Mourão-PR. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CAMARGOS, J.A.A; GONÇALEZ, J.C. A colorimetria aplicada como instrumento na elaboração de uma tabela de cores de madeira. Brasil Florestal, n. 71, p. 30-41, set. 2001. CAVALCANTE, Messias Soares. Deterioração biológica e preservação de madeiras. São Paulo: IPT, 1982. CARVALHO, Douglas Edson et al. Resistência natural de quatro espécies florestais submetidas a ensaio com fungos apodrecedores. Floresta e Ambiente, v. 22, p. 271-276, 2015. CLAUSEN, C. A. Biodeterioration of wood. Wood handbook: Wood as an engineering material. General Technical Report FPL, GTR-190. Madison, Wisconsin: US Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products Laboratory, p. 1-16, 2010. COLÍN-URIETA, Serafín et al. Avaliação da durabilidade natural de diferentes madeiras tropicais em testes de solo-leito. Maderas. Ciencia y tecnología , v. 21, n. 2, pág. 231-238, 2019. 34 CORADIN,V. T. R.; CAMARGOS, J. A. A.; PASTORE, T. C. M.; CHRISTO, A. G. Madeiras comerciais do Brasil: chave interativa de identificação baseada em caracteres gerais e macroscópicos. Serviço Florestal Brasileiro, Laboratório de Produtos Florestais: Brasília, 2010. CD-ROM. CORDEIRO; CARDOSO NUNES. Variação intraespecífica de características funcionais de espécies arbóreas ao longo de um gradiente de degradação florestal no leste da Amazônia. 2017. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2017. COSTA AF. Processos práticos de tratamento de madeiras para o meio rural. Brasília: Editora Universidade de Brasília; 2003. CALIL JÚNIOR, Carlito; DIAS, Antonio Alves. Utilização da madeira em construções rurais. Revista brasileira de engenharia agrícola e ambiental, v. 1, n. 1, p. 71-77, 1997. DO VALE JÚNIOR, José Frutuoso et al. Solos da Amazônia: etnopedologia e desenvolvimento sustentável. Revista Agro@ mbiente On-line, v. 5, n. 2, p. 158- 165, 2011. DOS ANJOS, Lúcia Helena Cunha et al. Guia de campo da IX Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos. Embrapa Acre-Livro técnico (INFOTECA-E), 2013. DA SILVEIRA, M. F., GOUVEIA, F. N., MOREIRA, A. C. O., OLIVEIRA, J. R. V., SILVA, A. S. V. S., ALMEIDA, G. F., COSTA, A. F. Natural resistance of eight Brazilian wood species from the region Caatinga determined by an accelerated laboratory decay test against four fungi. Holzforschung. v.73, p.151-154, 2018. ENCINAS, O; MORA. N. Grupo de Investigación en Conservación de Maderas, Venezuela: [s. n]. 2002. SILVA, Ademir CASTRO; AGUIAR, Izonete de Jesus Araujo. Micromorfologia da degradação de madeira da espécie amazônica Hura crepitans L. por fungos lignolíticos pertencentes a classe Hymenomycetes. Acta Amazonica, v. 31, n. 3, p. 397-397, 2001. GONZÁLEZ-LAREDO, Rubén Francisco et al. Preservação da madeira com produtos naturais. Madera y bosques , v. 21, n. SPE, pág. 63-76, 2015. GONÇALEZ, J. C. Caracterisation technologique de quatre espéces peu connues da la forêt Amazonienne: anatomie, chimie, couleur, propriétés physiques et mécaniques. Nancy, France: Ecole Nationale dun Génie Rural, des Eaux et des Forêts, 1993. HUNT, George M. et al. Preservação da madeira. Preservação da madeira., n. 3ª edição, 1967. 35 JESUS, Maria Aparecida de; ABREU, Raimunda Liége Souza de. Durabilidade natural da madeira de pupunha (Bactris gasipaes Kunth). I. fungos. Acta Amazonica, v. 32, p. 663-663, 2002. LUIZÃO, Flávio J. et al. A Manutenção da Fertilidade do Solo em Sistemas Manejados na Amazônia. Amazonia and Global Change. Geophysical Monograph Series, v. 186, p. 311-336, 2009. MARAIS, Brendan Nicholas et al. Estudos sobre a decomposição de fungos da madeira em contato com o solo - Parte 1: A influência da capacidade de retenção de água, conteúdo de umidade e temperatura dos substratos do solo na decomposição de fungos de madeiras selecionadas. Florestas, v. 11, n. 12, pág. 1284, 2020. MEDEIROS NETO, Pedro Nicó de; OLIVEIRA, Elisabeth de; PAES, Juarez Benigno. Relações entre as características da madeira e do carvão vegetal de duas espécies da caatinga. Floresta e Ambiente, v. 21, n. 4, pág. 484-493, 2014. MAINIERI C, CHIMELO JP. Índice de características das madeiras brasileiras. IPT, São Paulo, p 420.1989. MORESCHI, João Carlos. Biodegradação e preservação da madeira. Curitiba: UFPR, 2013. OLIVEIRA, A. M. F.; LELIS, A. T.; LEPAGE, E. S.; CARBALLEIRA LOPEZ. A. G.; OLIVEIRA, L. C. S.; CAÑEDO, M. D.; MILANO, S. Agentes destruidores da madeira. In: LEPAGE, E. S. (Coord.). Manual de preservação de madeiras São Paulo: IPT, 1986. v. 1, p. 99-278. OSAKADA, Ayumi. Desenvolvimento inicial de sangue-de-dragão (Croton lechleri müll. Arg.) Sob diferentes classes de solos, corretivos e níveis de luminosidade na Amazônia central. 2009. OLIVEIRA, Elian Meneses; DA COSTA, Alexandre Florian. Resistência natural e colorimetria de madeiras submetidas ao ataque de fungos xilófagos. 1. ed. Guarujá, SP: Editora CientÍfica Digital, 2020. p. 779-792. Disponível em: https://downloads.editoracientifica.org/books/978-65-87196-43-5.pdf OLIVEIRA, J. T. S.; SOUZA, L. C.; DELLA LUCIA, R. M.; SOUZA JÚNIOR, W. P. Influência dos extrativos na resistência ao apodrecimento de seis espécies de madeira. Revista Árvore, v.29, n.5, 2005. PAES, J. B.; MEDEIROS NETO, P. N.; LIMA, C. R.; FREITAS, M. F.; DINIZ, C. E. Efeitos dos extrativos e cinzas na resistência natural de quatro madeiras a cupins xilófagos. Cerne, Lavras, v. 19, n. 3, p. 399-405, 2013. Paes JB. Resistência natural de madeira de Corymbia maculata (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnsos a fungos e cupins xilófagos, em condições de laboratório. Revista Árvore. 2002; 26(6): 761-767. http://dx.doi.org/10.1590/ S0100- 67622002000600012. 36 PAES, J. B.; MORAIS, V. M.; LIMA, C. R. Resistência natural de nove espécies de madeiras do semi-árido brasileiro a fungos xilófagos em condições de laboratório. Revista Árvore, Viçosa, v.28, n. 2, p. 275-282, 2004. PAES, Juarez Benigno et al. Eficiência dos óleos de nim (Azadirachta indica A. Juss.) e mamona (Ricinus communis L.) na resistência da madeira de sumaúma (Ceiba pentandra (L.) Gaerth.) a fungos xilófagos em simuladores de campo. Ciência Florestal, v. 22, n. 3, p. 617-624, 2012. PAES, Juarez Benigno et al. Resistência natural de nove madeiras do semiárido brasileiro a fungos xilófagos em simulares de campo. Revista Árvore, v. 33, p. 511- 520, 2009. PAULA, M. H. et al. Utilização de métodos não destrutivos para caracterização simplificada da madeira de cumaru (Dipteryx odorata Willd). Biodiversidade, Brasília, v. 15, n. 2, p. 136- 149, 2016. RIBEIRO, Mariely Aparecida et al. Durabilidade natural da madeira de jequitibá em ensaios de deterioração em campo aberto e floresta durante as estações de seca e chuva. Comunicata Scientiae, v. 5, n. 4, p. 402-411, 2014. RIBERA, Javier; MICHEL, Elisabeth; SCHWARZE, Francis WMR. Influência das características do solo na biodeterioração da madeira por fungos da podridão parda. Ciências Aplicadas, v. 10, n. 24, pág. 8837, 2020. RITTER, M. A.: MORRELL, J. J. Timber Bridges: Design, Construction, Inspection and Maintenance. Chapter 13: Bridge Inspection for Decay and Other Deterioration. United States Department of Agriculture, USDA. Forest Service, United States, 1990. SCHAEFER, C. E. G. R. et al. Solos da região Amazônica. Pedologia-Solos dos biomas brasileiros. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p. 111-75, 2017. STALLBAUN, P. H. et al. Resistência Natural da Madeira de Sclerolobium paniculatum Vogel a Cupins em Condições de Laboratório. Floresta e Ambiente, Seropédica, v. 24, n. 1, p. 1-6, 2017. SANTINI, Elio José. Biodeterioração e preservação da madeira. 1988. STALLBAUN, P.H. et al. Resistência natural da madeira de Tachigali vulgaris ao fungo xilófago Postia placenta. Pesquisa Florestal brasileira, Colombo, v. 36, n. 88, p. 459-463, 2016. STANGERLIN, Diego Martins et al. Resistência natural da madeira de três espécies amazônicas submetidas ao ataque de fungos apodrecedores. Revista Ciência da Madeira (Brazilian Journal of Wood Science), v. 4, n. 1, p. 10-12953/2177-6830. v04n01a02, 2013. 37 SILVEIRA, Marcelo Fontana da. Influência de metabólitos secundários de madeiras da Caatinga na resistência ao ataque de fungos apodrecedores. 2018. TEIXEIRA, Paulo César et al. Manual de métodos de análise de solo. Brasília: Embrapa, p. 573, 2017. VAN DER WAL, Annemieke et al. A decomposição inicial dos fragmentos lenhosos no solo é influenciada pelo tamanho, posição vertical, disponibilidade de nitrogênio e origem do solo. Planta e solo , v. 301, n. 1, pág. 189-201, 2007. WALKER, John CF. Processamento de madeira primária: princípios e prática . Springer Science & Business Media, 2006. ZABEL, R. A.; MORRELL, J. J. Wood Microbiology: Decay and Its Prevention. 2. ed. [s.l.] Elsevier, 2020pt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:CESIT - Trabalho de Conclusão de Curso Graduação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Resistência natural de sete madeiras amazônicas a fungos xilófagos em ensaio de laboratório.pdf2,01 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.