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Título: Evolução e distribuição da mortalidade por causas externas nas regiões metropolitanas brasileiras
Título(s) alternativo(s): Evolution and distribution of mortality from external causes in Brazilian metropolitan regions
Autor(es): Gama, Arnaldo Costa
Orientador(es): Nascimento, Antônio Gelson de Oliveira
Palavras-chave: Violência;Homicídios;Região Metropolitana;Tendências de Mortalidade
Data do documento: 7-Jul-2018
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal analisar a evolução e distribuição da mortalidade por homicídios nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, com foco nas taxas de homicídios, no período de 1980 a 2014. Para tanto, foram utilizados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), agregados por sexo, idade e subgrupos de causas: agressão por arma de fogo (homicídios, com intenção determinada) e demais agressões sem arma de fogo (homicídios, intervenção legal). A princípio, as taxas de mortalidade foram padronizadas pelo método direto, tendo como população padrão a do Brasil, utilizando a Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) e a Taxa Específica de Mortalidade (TEM), no caso da Região Metropolitana de Manaus (RMM). Os resultados obtidos nas taxas de mortalidade por homicídios nas RMs nos últimos 20 anos do período, as Taxas de Homicídios, quase sempre estiveram a baixo da média nacional, e, a partir do final da década de 1990, as populações de algumas RMs experimentaram uma escalada da violência, principalmente nas RMs da Grande Vitória (82,51 em 1998), Recife (70,45 em 1999), Fortaleza (68,72 em 2014), Salvador (65,27 em 2010) e Belém (61,05 em 2011). A partir da década 2010, há uma tendência de crescimento nas taxas, apesar dessas RMs apresentarem características distintas. Os resultados negativos das taxas foram observados nas RMs de São Paulo a partir de 2000 (14,75 menor taxa em 2014), Rio de Janeiro a partir de 1997 (29,96 menor taxa em 2014) e Belo Horizonte a partir de 2005 (33,56 menor taxa em 2014), que expunham em menor risco de violência interpessoal sua população. A violência na RMM tem o maior registro em 2011, com a taxa de 45,56 óbitos por 100.000 habitantes, e apresenta momentos cíclicos de aumento e declínio, mas sem longos períodos de queda como apresenta outras RMs. O que as regiões metropolitanas têm em comum são os acontecimentos violentos direcionados para as faixas etárias de 15 a 29 anos, que concentram os maiores riscos de mortalidade por homicídios. Na RMM, a mesma faixa etária se configura com maior registro (29,53% em 2011), apresentando tendência de crescimento nos dois últimos anos do período. A cidade-sede, Manaus, concentra mais de 90% do total dos registros de homicidios, sendo responsável por 77,32% de todos os homicidios ocorridos no Estado do Amazonas em 2014, tendo em vista que há maior concentração de população na cidade. A analise da evolução da mortalidade por homicídio possibilitou identificar os padrões de violência com base nas taxas de homicídios, além de observar as alterações de níveis de mortalidade entre as Regiões Metropolitanas Brasileiras comparativamente à RMM.
Abstract: The main objective of this study was to analyze the evolution and distribution of homicide mortality in the Brazilian Metropolitan Regions, focusing on homicide rates, from 1980 to 2014. Data from the Mortality Information System (SIM) sex, age, and subgroups of causes: Firearm assault (homicide, determined intent) and other assaults without a firearm (homicide, legal intervention). At the beginning, the mortality rates were standardized by the direct method, using the Brazilian Mortality Rate (TBM) and the Specific Mortality Rate (TEM), in the case of the Metropolitan Region of Manaus (RMM). The results obtained in homicide mortality rates in MRIs in the last 20 years of the period, Homicide Rates were almost always below the national average, and from the late 1990s the populations of some MRIs experienced an escalation of violence mainly in the RMs of Greater Vitória (82.51 in 1998), Recife (70.45 in 1999), Fortaleza (68.72 in 2014), Salvador (65.27 in 2010) and Belém (61.05 in 2011). From the decade of 2010 onwards, there is a trend of growth in rates, adding that RMs have different characteristics. The negative results of the rates were observed in the São Paulo RMs from 2000 (14.75 lowest rate in 2014), Rio de Janeiro from 1997 (29.96 lowest rate in 2014) and Belo Horizonte from 2005 (33, 56 lowest rate in 2014) that exposed at lower risk of interpersonal violence their population. Violence in the Metropolitan Region of Manaus was the highest recorded in 2011 with a rate of 45.56 deaths per 100,000 inhabitants, showing cyclical times of increase and decline, but without long periods of decline as presented by other RMs. What metropolitan regions have in common are violent events targeting the 15-29 year-old age groups, where the highest death risk from homicides are concentrated. In the metropolitan region of Manaus, the same age group is the one with the highest rate (29.53% in 2011), showing a growth trend in the last two years of the period. The host city, Manaus, concentrates more than 90% of the total homicide records, accounting for 77.32% of all homicides occurred in the state of Amazonas in 2014, considering that there is a greater concentration of population in the city. The analysis of the evolution of homicide mortality made it possible to identify patterns of violence based on homicide rates, as well as to observe the changes in mortality levels among the Brazilian Metropolitan Regions compared to RMM.
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5442
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - MPPGSP Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos

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