DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5078
Título: As Diretorias dos índios e os postos militares no Rio Negro Imperial (1850 -1889). Tefé/AM
Título(s) alternativo(s): The Directorates of the Indians and the Military Posts on the Rio Negro Imperial (1850 -1889). Tefé/AM
Autor(es): Marinho, Ludernilce Rosa Pinto
Orientador(es): Teixeira, Alcemir Arlijean Bezerra
Palavras-chave: Diretorias Indígenas;Indigenous Directorates;Rio Negro;Rio Negro;Política indigenista;Indigenous policy
Data do documento: 10-Nov-2020
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: Este trabalho refletesobre as relações cotidianas estabelecidas entre populações indígenas e autoridades responsáveis pela execução no Rio Negro da política indigenista imperial por meio do diretório dos índios de 1845 e legislações complementares. Taisrelações emergem num contexto de conflitos, disputas e negociaçõesestabelecidas entre a política indigenista organizada e aplicada pelo Império e seus agentes locais e a política indígena desempenhada pelas múltiplas etnias indígenas do Rio Negro. A análise a partir da legislação e práticas administrativas estabelecidas para o “controle” dessas populações no período imperial permitiu um olhar diferenciado sobre a história indígena e do indigenismo na segunda metade do século XIX no âmbito das Diretorias Indígenas no Rio Negro.Procuro entender essa política e suas correlações enquanto lugarprivilegiado de compreensão dos possíveisdiálogos e conflitos entre índios e não índios. Nesse sentidoa participação ativa dos índios definiu novos rumos para história indígena no Rio Negro. Neste contexto, a política do Estado brasileiro, idealizada e exercida sobre os índios, utilizando o aparato jurídico da legislação indigenista, foi modificada pela política praticada pelos índios, sendo necessário ser adaptada a realidade local, e só se efetivou com a participação dos índios, que agiam e reagiam de diferentes modos, ora em acordos, ora em protesto à política imperial, mostrando participação ativa e o protagonismo indígena nesse processo de construção de sua própria história. Nesta perspectiva de análise compreende-se que a história indígena se ergue a partir de conflitos, levantes, revoltas, guerras entre outras, mas também por acordos e alianças entre brancos e índios, muitas vezes necessárias a sobrevivência nesta parte do Império que era extremamente rebelde.
Abstract: This work reflects on the daily relationships established between indigenous populations and authorities responsible for implementing the imperial indigenous policy in Rio Negro through the directory of Indians of 1845 and complementary legislation. Such relationships emerge in a context of conflicts, disputes and negotiations established between the indigenous policy organized and applied by the Empire and its local agents and the indigenous policy carried out by the multiple indigenous ethnicities of the Rio Negro. The analysis based on the legislation and administrative practices established for the “control” of these populations in the imperial period allowed a differentiated look at the indigenous history and indigenism in the second half of the 19th century within the scope of the Indigenous Directorates in Rio Negro. I seek to understand this policy and their correlations as a privileged place for understanding possible dialogues and conflicts between Indians and non-Indians. In this sense, the active participation of the Indians defined new directions for indigenous history in the Rio Negro. In this context, the policy of the Brazilian State, designed and exercised over the Indians, using the legal apparatus of indigenous legislation, was modified by the policy practiced by the Indians, requiring adaptation to the local reality, and was only implemented with the participation of the Indians, who acted and reacted in different ways, sometimes in agreements, sometimes in protest against imperial policy, showing active participation and indigenous protagonism in this process of building their own history. From this perspective of analysis, it is understood that indigenous history arises from conflicts, uprisings, revolts, wars, among others, but also from agreements and alliances between whites and Indians, often necessary for survival in this part of the Empire, which was extremely rebellious. .
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/5078
Aparece nas coleções:CEST - Trabalho de Conclusão de Curso

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
As Diretorias dos Índios e os Postos Militares no Rio Negro Imperial (1850 a 1889).pdf1,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.