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Título: Detecção de Pseudomonas aeruginosa e staphylococcus aureus na mucosite oral em pacientes leucêmicos submetidos ao tratamento antineoplásico
Título(s) alternativo(s): Detection of Pseudomonas aeruginosa and staphylococcus aureus in oral mucositis in leukemic patients undergoing antineoplastic treatment
Autor(es): Goeritz, Ana Cláudia Nunes Duarte
Orientador(es): Saito, Daniel
Palavras-chave: Tratamento antineoplásico;Mucosite oral;Bacterias;PCR convenciona;antineoplastic treatment;oral mucositis
Data do documento: 29-Set-2017
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: As doenças neoplásicas são uma importante realidade em nossa sociedade, apresentando uma alta incidência no Brasil e no mundo. A leucemia linfocítica aguda se apresenta como o câncer mais comum em crianças e é caracterizada pela produção elevada e desordenada de leucócitos imaturos na medula óssea. As complicações orais decorrentes da terapia quimioterápica utilizada no tratamento da leucemia ocorrem com frequência significativa. A mucosite é um exemplo destas, e caracteriza-se como uma irritação da mucosa oral, sendo a manifestação mais comum de estomatoxicidade direta, apresentando-se como condição ulcerativa difusa da mucosa bucal não-ceratinizada. O objetivo deste trabalho foi detectar a possível associação entre as bactérias Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus e o desenvolvimento da mucosite oral em pacientes em tratamento antineoplásico, utilizando-se a técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). Para tanto, foram avaliados 46 pacientes com diagnóstico de Leucemia Linfocítica Aguda (LLA), os quais encontravam-se em tratamento no HEMOAM na cidade de Manaus. Utilizou-se um questionário criado especialmente para este trabalho, com o objetivo de facilitar o levantamento de dados como idade, sexo, sintomatologia e condição bucal. Foi realizada coleta de saliva por swab estéril antes do início da quimioterapia e 14 dias após a realização do tratamento. Durante a terapia adotada, náuseas, vômitos e febre foram as manifestações gerais mais relatadas. Dos 46 pacientes atendidos, 19 (41,3%) desenvolveram algum grau de mucosite. A aplicação da PCR demonstrou a presença de P. aeruginosa e S. aureus em todas as fases do tratamento, sendo que S. aureus esteve presente em 79% dos pacientes portadores de mucosite. A análise estatística dos resultados possibilitou constatar-se que P. aeruginosa está associada a níveis mais baixos de hemoglobina pós-quimioterapia, enquanto que S. aureus está associada ao desenvolvimento de mucosite, náusea, febre, dieta e intervenção odontológica prévia. Conquanto essa bactéria mostrou-se diretamente vinculada a sinais e sintomas específicos na mucosite, estudos posteriores devem ser conduzidos para se estabelecer a relação causa-efeito nessa doença. Diante dos resultados, sugere-se que a mielossupressão induzida pela quimioterapia promove alteração significativa do microambiente oral, favorecendo o desenvolvimento da mucosite a proliferação de espécies potencialmente patogênicas, em especial, Staphylococcus aureus
Abstract: Neoplastic diseases are an important reality in modern society, displaying high incidence in Brazil and over the world. Acute lymphocytic leukemia is the most common cancer in children, and is characterized by the elevated and disordered production of immature leukocytes in the bone marrow. The oral complications resulting from the therapy used to treat leukemia occur quite frequently. Mucositis is one such example, and is characterized by irritation of the oral mucosa, being the most common manifestation of direct stomatoxicity, and presenting diffuse ulceration of the non-keratinized buccal mucosa. The objective of this study was to detect the possible association between Pseudomonas aeruginosa and Staphylococcus aureus and the development of oral mucositis in patients receiving antineoplastic treatment by use of the PCR technique. To this end, 46 Acute Lymphocytic Leukemia (ALL) patients who were being treated at HEMOAM in the city of Manaus were interviewed and examined. A questionnaire created specially for this study was used, in order to facilitate the collection of data including age, sex, clinical features, and oral health condition. Saliva was collected by sterile swab before the start of chemotherapy, and 14 days after the treatment. During chemotherapy, nausea, vomiting and fever were the most commonly reported manifestations, besides mucositis and gingival bleeding. Conventional PCR revealed the presence of Pseudomonas aeruginosa and Staphylococcus aureus in all treament phases, and that S. aureus was present in 79% of mucositis subjects. Based on the statistical analysis, the presence of P. aeruginosa was positively related with lower haemoglobin levels after chemotherapy, while S. aureus was intimately associated with mucositis, nausea, fever, diet type, and previous dental intervention. Whilst this bacteria has shown positive association with many clinical parameters, additional studies must be performed to assess its potential pathogenic role in oral mucositis. In view of the results, it can be suggested that myelosuppression induced by chemotherapy favors the developent of oral mucositis and the proliferation of potential pathogenic species, especially Staphylococcus aureus
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/4072
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPCAH Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Hematologia



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