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Título: Manaus, os rastros da matriz histórica - as marcas da memória urbana enfrentada ao vestígio iconográfico
Título(s) alternativo(s): Manaus, the traces of the historical matrix - the marks of urban memory faced with the iconographic vestige
Autor(es): Melgar, Gonzalo Renato Núñez
Orientador(es): Valle, Geraldo Jorge Tupinambá do
Palavras-chave: Urbanismo na Amazônia;Cultura Amazônica;Vestígio Iconográfico
Data do documento: 15-Abr-2021
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: A cidade de Manaus, um caso particularizante da implantação de um modelo produtivo dominante, de escala global, num lugar de origem simbólico – mítico onde seus habitantes estabeleceram seus modos de fazer e edificaram uma cidade que se caracteriza pela complexidade espacial, a dificuldade no planejamento do solo urbano, a segregação espacial e a criação de códigos estéticos próprios desta disrupção. Os modos de produção do espaço, seu determinismo econômico e suas dependências contrastam conceitualmente com a fotografia como ferramenta discursiva dialeticamente oposta. Na compreensão deste território múltiplas epistemologias se entrecruzam interdisciplinarmente tendo como resultado um olhar tanto cientifico como artístico, tanto racional como simbólico, o espacialmente mensurável se complementa com a linguagem subjetiva da imagem iconográfica. A fotografia é apresentada como um processo da causalidade daquilo que não temos um domínio, a explicação Kantiana exprime todo o sentido da subjetividade e a falta de controle da realidade, antagonicamente procuramos na interpretação marxista dos processos produtivos aqui implantados uma compatibilidade aparentemente inexistente com o sentido da compreensão simbólica, neste ponto o componente mítico surge como parte indispensável na interpretação das nossas realidades locais, considerado essencial no pertencimento das sociedades na américa latina, esta característica de ambivalência é um valor das nossas culturas que souberam adaptar-se aos processos de colonialidade. Finalmente reconhecer o valor do papel planificador do profissional arquiteto urbanista para poder ressignificar o sentido máximo da sua função social.
Abstract: The city of Manaus, a particularizing case of the implantation of a dominant productive model, on a global scale, in a place of symbolic - mythical origin where its inhabitants established their ways of doing and built a city that is characterized by spatial complexity, the difficulty in planning urban soil, spatial segregation and the creation of aesthetic codes proper to this disruption. The modes of production of space, its economic determinism and its dependencies conceptually contrast with photography as a dialectically opposed discursive tool. In the understanding of this territory, multiple epistemologies are interdisciplinarity intertwined, resulting in a scientific and artistic view, both rational and symbolic, the spatially measurable complement with the subjective language of the iconographic image. Photography is presented as a process of causality of what we do not have a domain for, the Kantian explanation expresses the whole sense of subjectivity and the lack of control of reality, antagonistically we seek in the Marxist interpretation of the productive processes implanted here a compatibility that does not exist with sense from the symbolic understanding, in this point the mythical component appears as an indispensable part in the interpretation of our local realities, considered essential in the belonging of the societies in Latin America, this characteristic of ambivalence is a value of our cultures that knew how to adapt to the processes of coloniality. Finally, to recognize the value of the planning role of the professional urbanist architect to be able to re-signify the maximum sense of his social function.
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/3573
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

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