Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/3102| Título: | Pensar, fazer e ensinar: desafios para o ofício do historiador no Amazonas |
| Palavras-chave: | História;Estudo e ensino;Parintins;Amazonas |
| Data do documento: | 20-Mai-2015 |
| Editor: | Universidade do Estado do Amazonas |
| Resumo: | O ato de tomar conhecimento da produção de um grupo acadêmico para elaborar um prefácio aproxima-se das práticas de pesquisa em ciências sociais, nas quais, por procedimentos refletidos, busca-se penetrar nas coletividades e individualidades de povos e compreender suas formas de pensar, os critérios políticos e éticos que os orientam, suas relações sociais, seus sistemas religiosos e suas religiosidades, suas formas de relações econômicas e políticas, sua ideologia do cotidiano e sua filosofia de vida. Guardadas as diferenças, a orientação destes parágrafos é penetrar nos trabalhos dos autores que se dispuseram a expor seus posicionamentos, segredos e até os rituais do ofício de um historiador na Amazônia. Pensar, fazer e ensinar história: desafios para o ofício do historiador no Amazonas é uma produção coletiva, com 19 autores, que parte da premissa de que não existe uma única forma de existir, viver e refletir a história. Também enuncia as diferenças que precisam ser reconhecidas pelo praticante do ofício, tanto mais porque os agentes históricos representam a própria diversidade cultural, como também são diversos os loci das experiências sociais, em constante relação e negociação de sentido. Algumas observações sobre os objetos e métodos de pesquisa dessa nova história e de novos historiadores permitem incursionar sobre a relações entre saberes, na micro-história e na inserção do pesquisador no mundo social amazônico, o que facilita a compreensão da complexidade da sociedade e da escolha de temáticas renovadas neste livro. De início, significa entender que a história da Amazônia escrita pelos 19 autores é um exercício diversificado de recuperar a singularidade e arbitrariedade de diferentes épocas e de como certos homens pensam sobre si mesmos, ideia tomada da interpretação lúcida de Paul Veyne (2011).1 Uma observação para pensar as orientações temáticas e teóricas do grupo é que elas não se situam no campo do arbitrário, da vontade e até do azar, e que elas são muitas vezes movidas por orientações e interesses indefinidos, pela paixão por um tema, por um tempo, por fatos e personagens ou pela natureza da relação social, econômica e política. Ao certo, tem-se uma racionalização a posteriori – para quê e a quem serve essa história. |
| Abstract: | The act of knowing about the production of an academic group to elaborate a preface approaches science research practices in which, through reflected procedures, one seeks to penetrate the collectivities and individualities of peoples and to understand their forms of think, the political and ethical criteria that guide them, their social relations, their religious systems and their religiosities, their forms of economic relations and politics, its everyday ideology and its philosophy of life. Saved the differences, the orientation of these paragraphs is to penetrate the works of the authors who were willing to expose their positions, secrets and even the rituals of the craft of a historian in the Amazon. Thinking, doing and teaching history: challenges for the historian's profession in Amazonas is a collective production, with 19 authors, which starts from the premise of that there is no single way to exist, live and reflect history. too enunciates the differences that need to be recognized by the practitioner of the craft, all the more so because historical agents represent diversity itself cultural, as well as the loci of social experiences are diverse, in constant relationship and negotiation of meaning. Some observations on the objects and research methods of this new history and new historians allow us to penetrate the relations between knowledge, micro-history and the insertion of the researcher in the social world Amazon, which facilitates the understanding of the complexity of society and choice of themes renewed in this book. At first, it means understanding that the history of the Amazon written by the 19 authors is a diversified exercise to recover the uniqueness and arbitrariness of different eras and how certain men think about themselves, an idea taken from lucid interpretation by Paul Veyne (2011) .1 An observation to think about the thematic and theoretical orientations of the group is that they are not in the field of arbitrary, will and even unlucky, and that they are often driven by guidelines and interests indefinite, for the passion for a theme, for a time, for facts and characters or by the nature of the social, economic and political relationship. Certainly, there is a a posteriori rationalization - for what and who is this story for? |
| URI: | http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/3102 |
| Aparece nas coleções: | Livro |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| Pensar, fazer e ensinar (completo).pdf | 17,06 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons
