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Título: Participação e significação do espaço da I Bienal do Livro Amazonas pelas crianças visitantes
Título(s) alternativo(s): Participation and importance of the space at the I Bienal Amazon book fair for child visitors
Autor(es): Passos, Eliene de Freitas
Noronha, Evelyn Lauria
Mubarac Sobrinho, Roberto Sanches
Palavras-chave: Sociologia da Infância;Espaço Não-formal;Educação Científica
Data do documento: 11-Ago-2012
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Citação: AGOSTINHO, K.A. Formas de participação das crianças na Educação Infantil. Tese de Doutorado. Universidade do Minho, 2010. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/11195/1/Tese.pdf>. Acesso em: 15 de maio de 2012. CARAVEO, Y.C.; STOOPEN, M.M. Diálogo de saberes sobre a participación infantil. Mexico: UAM, 2001. CARAVEO, Y.C. La participación de la infância y la adolescência em las políticas públicas. In: STOOPEN, Maria Morfín; CARAVEO, Yolanda Corona. Participación infantil y juvenil. México, 2001. DELGADO, A.C.C.; MÜLLER, F. Em busca de metodologias investigativas com as crianças e suas culturas. Cadernos de Pesquisa, v.35, n.125, p 66-179, maio/ago. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-1574200500020009&lng=en&nrm=iso>. Acesso: maio de 2012. GADOTTI, M. A questão da educação formal/não formal. Institut Internacional des Droits de l’Enfant – IDE. Sion, Suiça, 2005. Disponível em: <http://www.paulofreire.org/MoacirGadotti/artigos/Portugues/EducaçãoPopulareEJA/Educação formalnão formal.2005.pdf>. Acesso em: 13 jan de 2012. JACOBUCCI, D.F.C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão. Uberlândia, v.7, 2008. LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e Pedagogos para quê? São Paulo:Cortez, 2005. MARQUES, M.O. Educação nas Ciências: interlocução e complementaridade. Ijuí: Unijuí, 2002. MOREIRA, M.A. Pesquisa Básica em Educação em ciências: uma visão pessoal. In: Revista Chilena de Educacion Cientifica, v.3, n.1, 2004. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Pesquisa.pdf>. Acesso em: 20 maio 2012. MUBARAC S.R.S. Vozes infantis indígenas: as culturas escolares como elementos de (des)encontros com as culturas das crianças Sateré-Mawé. Manaus:Valer, FAPEAM, 2011. ROITMAN, I. Educação científica: quando mais cedo melhor. Brasília: RITLA, 2007. Disponível em: <http://www.ritla.net/index.php?option=com_content&task=view &id=2151&Itemid=236>. Acesso em: 19 maio 2012. Revista Amazônica de Ensino de Ciências | ISSN: 1984-7505 NOTA CIENTÍFICA EDUCATIVA 124 Rev. ARETÉ | Manaus | v. 5 | n. 9 | p.112-124 | ago-dez | 2012 Revista Funadesp, Vol.04, 2011. Disponível em: <http://www.anpg.org.br/userfiles/ file/Artigo%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Cient%C3%ADfica%20%20Revista%20Funadesp.pdf>. Acesso em: 19 maio 2012. SARMENTO, M.J. Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educ.Soc., Campinas, vol.26, n.91, 2005. ______. Sociologia da Infância: correntes e confluências. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; GOUVEIA, Maria Cristina Soares de. Estudos da Infância. Petrópolis: Vozes, 2009. ______. Visibilidade social e estudo da Infância. In: VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos; SARMENTO, Manuel Jacinto. Infância (in)visível. Araraquara: Junqueira e Marins, 2007. SARMENTO, M.J.; PINTO, M. As crianças e a infância: Definindo conceitos, delimitando o campo. In: PINTO, M.; SARMENTO, M.J. (Coords.). As crianças: Contextos e identidades. Braga: Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho, 1997. SOARES, N.F. A investigação participativa no grupo social da infância. Currículo sem Fronteiras, v.6, n.1, 2006. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss1articles/soaresen.htm>. Acesso em: 05 maio 2012. TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. ZANCAN, G.T. Educação científica: uma prioridade nacional. São Paulo Perspec., São Paulo, vol.14, n.3. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-8392000000300002>. Acesso em: 12 maio 2012.
Resumo: Este trabalho propõe a compreensão das ações das crianças na I Bienal do Livro Amazonas e seus diálogos com a ciência orientada pela valorização do modo como significam a realidade vivenciada por elas mesmas e não pelo olhar do adulto sobre ela. Esta proposta esta em consonância com as ideias da Sociologia da Infância de que a criança é um ator social pleno e de direitos que pode e sabe contar sua história. Para isto autores como Sarmento (2007;1997), Delgado e Müller (2005), Caraveo e Stoopen (2001), entre outros, foram referência. Como suporte teórico para o ensino de ciências Jacobucci (2008), Zancan(2000), e Roitman(2007) foram utilizados. Os resultados das observações e entrevistas semi-estruturadas realizadas com as crianças visitantes apontam que compreendem e valorizam os conteúdos científicos, mas que estes se apresentam compartimentados de modo disciplinar nos livros. Também foi possível conhecer o modo de participação das crianças como atores sociais, pelo jeito próprio de referenciarem o real, negando o caráter da infância de incompletude, transitoriedade e dependência das ações interpretativas do adulto sobre ela. Palavras-chave: Sociologia da Infância. Espaço Não-formal. Educação Científica.
Abstract: This paper proposes to understand children’ actions at the I Bienal Amazon Book Fair and their dialogues with science oriented by the importance they give to their own reality and not that of any adult observing them. This objective is consistent with the ideas of Child Sociology that children are full-fledged and rightful social actors who are able and know how to tell their own stories. For this, authors such as Sarmento (2007, 1997), Delgado and Müller (2005), and Caraveo (2001), among others, were used as reference. As theoretical support for scientific education Jacobucci (2008), Zancan (2000), and Roitman (2007) were utilized. The results of the observations and semi-structured interviews conducted with the children indicate that the child visitors understood and appreciated the scientific content but they presented this content in compartmentalized subjects present in the books. It was also possible to learn how children participate as social actors, by their own way of referencing reality, which defies the incomplete and transient nature of childhood as well as any dependence on interpretive actions by adults. Keywords: Child Sociology. Non-formal Educational Space. Scientific Education
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/3095
ISSN: 1984-7505
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