DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2744
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorTeixeira , Darle Silva-
dc.date.available2020-06-04-
dc.date.available2020-07-07T16:07:28Z-
dc.date.issued2018-08-20-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2744-
dc.description.abstractThis research brings the musicality of the 80's by the representation of the sax soloist Teixeira de Manaus. Studying the memory of the festivals of / in the "beiradão", relating the parties to themes such as multiculturalism, globalization and diversity from the musical work of the saxophonist in this temporal cut is the purpose of the study. Through documentary analysis and interviews with the artist and other actors involved in these events and places, the methodological route was made. In three moments the study divided: the first part revives how it was to Manaus in this temporal cut. It shows, briefly, the national and local economy, especially considering the Free Zone of Manaus, as a generator of jobs in a moment of hyperinflation and recession in Brazil. The Industrial Pole increased the migratory process to the region, mainly in the Northeast of Brazil. Like all migration, there will be processes of encounters, exchanges and cultural hybridity. It is also worth mentioning the Amazonian Popular Music - MPA as, perhaps the sound aesthetics of the place in counterpoint with the music of Teixeira de Manaus. In sequence, we have the parties inside and in the city where the soloist was and the reconfigurations of these territories for the moment of leisure. It is added to the research if there would be a rhythm called "Beiradão", since it is already used as such by contemporaneous artists who evoke Teixeira de Manaus as a musician who legitimizes this musical genre as a representation of the State. Finally, the work of the instrumentalist is told through his musical trajectory. The invitation, the consecrator, the invention of solos with small refrains and the recording industry were the way to the formation and success of the artist. The research brings to the academy the music of another Brazil that does not appear in the literatures, but that was present in the 80's and that, today, is in re-reading by the singers and bands of the Amazon.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTeixeira de Manauspt_BR
dc.subjectAnos 80pt_BR
dc.subjectBeiradãopt_BR
dc.subjectIndústria Fonográficapt_BR
dc.titleO Beiradão está em festa: A obra musical de Teixeira de Manaus nos anos 80 e sua influência junto às festas de beiradãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-07-07T16:07:28Z-
dc.contributor.advisor1Mesquita, Bernardo Thiago Paiva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0947565701907277pt_BR
dc.contributor.referee1Mesquita, Bernardo Thiago Paiva-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0947565701907277pt_BR
dc.contributor.referee2Santos, Nilton Silva dos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4733583630822468pt_BR
dc.contributor.referee3Rocha, Rafael Ale-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7452595445737676pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4073486600940917pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa traz a musicalidade da década de 80 pela representação do solista de sax Teixeira de Manaus. Estudar a memória das festas de/ no “beiradão”, relacionando as festas a temas como multiculturalismo, globalização e diversidade a partir da obra musical do saxofonista nesse recorte temporal é o objetivo do estudo. Por meio de análise documental e entrevistas com o artista e outros atores envolvidos nesses acontecimentos e lugares, o percurso metodológico se fez. Em três momentos o estudo se dividiu: a primeira parte revive como era a Manaus nesse recorte temporal. Mostra, brevemente, a economia nacional e a local, sobretudo, atentando para a Zona Franca de Manaus, como geradora de empregos num momento de hiperinflação e recessão no Brasil. O Polo Industrial aumentou o processo migratório para região, principalmente do Nordeste do Brasil. Como toda migração, ocorrerão processos de encontros, trocas e hibridismo cultural. Destaca-se, ainda, a Música Popular Amazonense – MPA como, talvez a estética sonora do local em contraponto com a música de Teixeira de Manaus. Em sequência, temos as festas no interior e na cidade onde estava o solista e as reconfigurações desses territórios para o momento de lazer. Soma-se à pesquisa se haveria um ritmo denominado “beiradão”, pois este já é usado como tal por artistas da contemporaneidade que evocam Teixeira de Manaus como músico que legitima esse gênero musical como representação do Estado. Finalizando, a obra do instrumentista é contada por meio de sua trajetória musical. O convite, o consagrador, a invenção de solos com pequenos refrãos e a indústria fonográfica foram o caminho para a formação e sucesso do artista. A pesquisa traz à academia a música de um outro Brasil que não aparece nas literaturas, mas que esteve presente nos anos 80 e que, hoje, está em releitura pelos cantores e bandas do Amazonas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.referencesADOLFO, Mario et al. Amor de Bica: a história e as estórias da banda carnavalesca mais debochada de Manaus. 2.ed. abril, 2005. ADORNO, Theodor & HORCKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. AGUIAR, José Vicente. Manaus, praça, café, colégio e cinema nos anos 50 e 60. Manaus: Valer, 2002. ALEXANDRE, Ricardo. Dias de luta. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. AMARAL, Rita. As mediações culturais da festa. Revista Mediações, Londrina, v. 3, n. 1, p. 13-22, jan/jun. 1998. ARAÚJO, André Vidal de. Introdução à Sociologia da Amazônia. 2. ed. Manaus: Editora Valer/ Governo do Estado do Amazonas/ Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2003. ARAÚJO, Paulo Cesar de. Eu não sou cachorro não: música popular cafona e ditatura militar. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015. ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 2012. BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na idade média e no renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987. BAUER, Martin, W; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2015. BECKER, Howard S. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução in: Walter Benjamin. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1975. BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 1998. BORGES, Jorge Luis. Outras inquisições. Tradução: Davi Arrigucci Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 20017 BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. . Razões práticas. São Paulo: Papirus, 1996. . Ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína & FERREIRA, Marieta (orgs). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, 2006. BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Tradução: Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. . Variedades de história cultural. Tradução: Alda Porto. Rio de Janeiro: Cvilizacao Brasileira, 2000. . Hibridismo cultural. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2016 CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução: Ana Regina Lessa e Heloisa Pezza Cintrão. 4.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. CASTRO, Celso. Textos básicos de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2014. CHARTIER, Roger. A história cultural. Lisboa: Difel, 1990. CORRÊA, Serafim. Zona Franca de Manaus. História, mitos e realidade. Manaus: [s.n.], 2002. COSTA, Noélio Martins. Essa música foi feita pra mim! Relações amorosas, paixões e cotidiano presentes na música brega em Manaus. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2005. CUNHA, Maria Clementina Pereira. Ecos da folia. História social do carnaval carioca. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. DAMATTA, Roberto. A casa e a rua. São Paulo: Brasiliense, 1985. DARNTON, Robert. O lado oculto da revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. DINIZ, André e CUNHA, Diogo. A República cantada: do choro ao funk, a história do Brasil através da música. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2014. DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. Tradução: Maria do Rosário Paiva Boléo. Lisboa: Climepsi Editores, 2006. EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: EDUNESP, 2005. ELIAS, Norbert. Mozart – a sociologia de um gênio. Tradução: Sérgio Goes de Paula. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. ELLMERICH, L. História da dança. 3.ed. São Paulo: Nacional, 1987. FARIAS, Elias Souza. A canção na Amazônia e a Amazônia na canção. Tese do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2017. FERREIRA, Jorge. João Goulart. Uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. FREDERICO, Celso. Ensaios sobre marxismo e cultura. 1.ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2016. FILHO, Raimundo Alves Pereira. Lupanares e Puteiros: os últimos suspiros do Rendez-vous na sociedade manauara (1959/1969). Dissertação do Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2014. FONSECA, Ozorio. Pensando a Amazônia. Manaus: Valer, 2011. . Amazonidades. Manaus: Editora Silva, 2004. FREYRE, Gilberto. Guia prático, histórico e sentimental de Recife. Rio de Janeiro: José Olympio, 1942. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Walter Benjamin. São Paulo: Brasiliense, 1993. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. RJ, LTC. 2008. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 2015. GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2005. GONDIN, Neide. A invenção da Amazônia. São Paulo: Marco Zero, 1994. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução de Beatriz Sidou. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2013. HALL, Stuart. A questão da identidade cultural. Textos Didáticos, Campinas/São Paulo: IFCH/Unicamp, 1995. . A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP & A, 2011. . Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução: Adelaide La Guardia Resende et al. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003. HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança social. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. 25. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014. HOEBEL, Adamson & FROST, Everett. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix, 2008. HOLANDA, Sérgio Buarque de. O homem cordial. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. KLUCKHOHN, Clyde. Antropologia, um espelho para o homem. Belo Horizonte: Itatiaia, 1972. LABADESSA, Aparecido Silvério. “Terras caídas”, as causas e implicações socioeconômicas: uma análise preliminar na comunidade de Calama – baixo rio Madeira/RO. Boletim paranaense de geociências. V. 71-1, 2014. LARAIA, Roque Barros. Cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. LEITÃO, Miriam. Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda. Rio de Janeiro: Record, 2011. LIMA, Cláudio de Araújo. Coronel de Barranco. Manaus, Valer. 2002. LIMA, Luiz Costa. O controle do imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1984. MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no pedaço: cultura popular e lazer na cidade. 3. ed. São Paulo: Unesp, 2003. MAIA, Álvaro. Beiradão. Manaus: Valer, 1999. MANAUS, Teixeira de. Memorial Artístico. Manaus, 2007. MORELLI, Rita de Cássia Lahoz. Indústria fonográfica: um estudo antropológico. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2009. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Tradução: Maria D. Alexandre e Maria Alice de Sampaio Doria. 16.ed. Rio de Janeiro, 2014. . Cultura de massas no século XX. Tradução: Maura Ribeiro Sardinha. 9.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. NAPOLITANO, Marcos. História & música: história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. NAZARETH, Tayana, BRASIL, Marília e TEIXEIRA, Pery. Manaus: crescimento populacional e migração nos anos 90. Informe Gepec, Toledo, v. 15, número especial, p. 488- 502, 2011. NERI, Marcelo. A nova classe média. São Paulo: Saraiva, 2011. NORBERTO, Rafael Branquinho Abdala. Espaços, trânsitos e sociabilidades em performance na “música do beiradão”: uma etnografia entre músicos amazonenses. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2016. OLIVEIRA, José Aldemir (org.). Cidade de Manaus. Manaus: EDUA, 2003. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 2. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986. PEREIRA, Deusamir. Amazônia insustentável. Manaus: Valer, 2006. PESAVENTO, Sandra J. O imaginário da cidade. Visões literárias do urbano. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002. POLLAK, Michel. Memória e identidade social – Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 5, a. 10, 1992 pp. 200-212. RAMA, Ángel. A Cidade das Letras. Tradução: Emir Sader. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2015. RIDENTI, Marcelo. Cultura. In: REIS, Daniel Aarão (org.). Modernização, ditadura e democracia: 1969-2010. In: Vol. 5. São Paulo: Objetiva, 2014. Cap. 5, p. 233-283. ROCHA, Everardo. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 1999. SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. SANTOS, Eloína Monteiro dos. A rebelião de 1924 em Manaus. Manaus: SUFRAMA, 1990. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. SELL, Carlos Eduardo. Introdução à Sociologia Política. Petrópolis: Vozes, 2006. SILVA, Marilene Corrêa da. Metamorfoses da Amazônia. Manaus, EDUA, 1999. Out. SILVA, Patrícia. Resenha de “Festa como perspectiva e em perspectiva”. Porto Alegre: Horizontes Antropológicos. Ano 18. Número 38. 2012. SLATER, Phil. Origem e significado da Escola de Frankfurt. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. SOUZA, Márcio. História do Amazonas. Manaus: Valer, 2009. . A expressão amazonense. Manaus: Valer, 2010. THOMPSON, Edward. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. TINHORÃO, José Ramos. Música popular: um tema em debate. 2. ed. Rio de Janeiro: JCM, 1969. . História social da música popular brasileira. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2010. TOCANTINS, Leandro. O rio comanda a vida. Manaus: Valer, 2000. TORRES, Iraildes Caldas. Arquitetura do poder. Memória de Gilberto Mestrinho. Manaus: EDUA, 2009. VERGOLINO, José Raimundo (1985). Regional unequaldevelopment: the case of the Amazon Region: 1750-1940. — Illinois: 1985. Ph.D. dissertation.University of Illionis at Urbana-Champagn. VICENTE, Eduardo. Segmentação e consumo: a produção fonográfica brasileira – 1965/1999. ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 103-121, jan/jun, 2008 VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. Tradução: Maria Julia Cottvasser. São Paulo: Brasiliense, 2004. WAGLEY, Charles. Uma comunidade amazônica: um estudo do homem nos trópicos. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Limitada, 1988. ZAN, José Roberto. Música popular brasileira, indústria cultural e identidade. Eccos Revista Científica, vol. 3, núm. 1, junho, 2001, pp. 105-122 ZUN, Antônio & PUCCI, Bruno. Adorno. Petrópolis: Vozes, 2001.pt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons