DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2743
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorNogueira, Carmen Lysia Quintino-
dc.date.available2020-06-04-
dc.date.available2020-07-07T16:05:46Z-
dc.date.issued2018-05-15-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2743-
dc.description.abstractArmando's Bar, located in the historic center of Manaus, gained fame in the late 1970s when it came to gather people who turned the place into a cradle of movements that critically and humorously analyzed Amazonian society. The irreverence was the trademark of the frequent group of regulars that sealed a coexistence that lasted until the first decade of the year 2000. Between one beer and another, they decided the guidelines for the tabloid "The Candiru - The newspaper of greater penetration of the Amazonas "and discussed who would be the next target of the ironic and humorous lyrics of the Armando Confraria Band Independent - BICA. Another movement, the "Gens da Selva Collective" was also born in this "piece" (Magnani, 2012), with the purpose of revealing cultural values in Amazonian music and literature. To guide our analysis we turn to the linguistic and philosophical orientations of Possenti (2000,2009). Gruda's (2015) thesis on politically incorrect humor and Freud's (1905) study of jokes contributed to the paths of this work. The historical cut of this analysis begins in 1978, when the Nossa Senhora de Nazaré grocery store became the bar founded by the Portuguese Armando Dias Soares. Our research extends until 2018 and inserts updated information about the Bar and its context in the historic Largo de São Sebastião. We also discuss the challenges of the current administrator, Ana Claudia Soeiro, daughter of Armando, in the face of situations that threaten the operation of the Bar and point to instabilities that are nothing compared to the glorious moments of Armando. We did not intend to present a rigorous study of humor in the light of discourse analysis, psychoanalysis, or to delve into the effects and meanings produced by humorous language. We believe that "explaining the joke causes it to lose its grace" (Gruda. 2015, p.14), but the theoretical presuppositions we seek lead us to the conclusion that the humorous content produced by the movements originated in the Bar do Armando reveals itself as a fertile transversal theme that contributes to the understanding of the political and social facts of Manaus and Amazonas.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectBarpt_BR
dc.subjectArmandopt_BR
dc.subjectIroniapt_BR
dc.subjectHumorpt_BR
dc.titleHumor e ironia: um estudo sobre os movimentos originados no bar do armandopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-07-07T16:05:46Z-
dc.contributor.advisor1Valle, Geraldo Jorge Tupinambá do-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1696181829016668pt_BR
dc.contributor.referee1Valle , Geraldo Jorge Tupinambá do-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1696181829016668pt_BR
dc.contributor.referee2Santos , Tatiana de Lima Pedrosa-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9092551911182193pt_BR
dc.contributor.referee3Nogueira, Wilson de Souza-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5050275095691550pt_BR
dc.contributor.referee4Mesquita , Otoni Moreira de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9782950264061807pt_BR
dc.contributor.referee5Rocha , Rafael Ale-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/7452595445737676pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7040022963910117pt_BR
dc.description.resumoO Bar do Armando, situado no centro histórico de Manaus, ganhou fama a partir do final da década de 70 quando passou a reunir pessoas que transformaram o lugar em berço de movimentos que analisaram de forma crítica e bem humorada a sociedade amazonense. A irreverência era a marca do grupo de frequentadores assíduos que selaram uma convivência que se estendeu até a primeira década do ano 2000. Entre uma cerveja e outra, decidiam as pautas para o tabloide “O Candiru – O Jornal de maior penetração do Amazonas” e discutiam quem seria o próximo alvo das letras irônicas e bem-humoradas da Banda Independente da Confraria do Armando – BICA. Outro movimento, o “Coletivo Gens da Selva”, também nasceu nesse “pedaço” (Magnani, 2012, p.88), com o propósito de revelar valores culturais na música e na literatura amazonense. Para guiar nossas análises, recorremos às orientações linguísticas e filosóficas de Possenti (2000, 2009). A tese de Gruda (2015) sobre o humor politicamente incorreto e o estudo de Freud (1905) sobre os chistes contribuíram também nos percursos deste trabalho. O recorte histórico desta análise tem início em 1978, período em que a mercearia Nossa Senhora de Nazaré se transformou no bar fundado pelo português Armando Dias Soares. Nossa pesquisa se estende até 2018 e insere informações atualizadas sobre o Bar e seu contexto no histórico Largo de São Sebastião. Relatamos ainda os desafios da atual administradora, Ana Claudia Soeiro, filha do Armando, diante das situações que ameaçam o funcionamento do Bar e apontam instabilidades que em nada se comparam aos momentos gloriosos do “Armando”. Não tivemos a intenção de apresentar um estudo rigoroso do humor à luz da análise do discurso, da psicanálise ou aprofundar os efeitos e sentidos produzidos pela linguagem. Acreditamos que “explicar a piada faz com que ela perca a graça” (Gruda. 2015, p.14) , mas os pressupostos teóricos que buscamos nos conduzem à conclusão de que o conteúdo humorístico produzido pelos movimentos originados no Bar do Armando revela-se como um fértil tema transversal que contribui para a reflexão crítica dos fatos políticos e sociais de Manaus e do Amazonas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.referencesBARRAL, Gilberto Lima. Nos bares da cidade: lazer e sociabilidade em Brasília. 2012. 233f. Tese (Doutorado em Sociologia). Instituto de Ciências Sociais. Universidade de Brasília. Brasília. BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora da UnB, 1987. BERGSON, Henri. O Riso. Ensaio sobre a significação do cômico. Segunda edição. Título original: Le Rire.Traduzido da 375º edição francesa, publicada em 1978 por Presses Universitaires de France, de Paris, França Copyright © 1940, by Presses Uniyersitaires de France. BERTOLINI, Jeferson. Jornalismo, Ciência e Interdisciplinaridade: notas sobre o informar e produzir conhecimento. Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação ISSN 1981- 9943 Blumenau, v. 10, n. 2, p. 392-405, mai./ago. 2016. BRASIL. Constituição Federal. Art. 215. 1988. Disponível em: < https://www.senado.gov.br/atividade/const/con1988/con1988_04.10.2017/art_215_.asp> Acesso em: 15 de ago. de 2017. BRASIL. Ministério da Cultura. http://www.cultura.gov.br. Acesso em: 16/10/2017. BRASIL. Decreto Nº 3.551, de 4 de agosto de 2000. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3551.htm> Acesso em: 2 de mar. de 2017. BRAYNER, Natália Guerra. Patrimônio cultural imaterial: para saber mais. Distrito Federal: IPHAN, 2007. Disponível em: < https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/uploads/BibliotecaTable/9c7154528b820891 e2a3c20a3a49bca9/138/13767633911715480676.pdf> Acesso em: 26 de mai.de.2017. BREFE, Ana Cláudia Fonseca. Pierre Nora, ou o historiador da memória. Revista História Social, Campinas, nº 6, pp. 13-33, 1999. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/viewFile/363/314. Acesso em: 17 de ago. de 2017. CARMELINO, A. C. Humor: uma abordagem retórica e argumentativa. Revista Desenredo, v. 8, n. 2, 2012. . Humor: eis a questão. São Paulo: Cortez, 2015. , A.C. SILVEIRA, K. Desnotícia: as escolhas lexicais na construção do efeito de sentido humorístico. Calidoscópio.Vol. 11, n. 3, p. 250-258, set/dez 2013. CRUZ, Francisco. PESSOA, Simão. Bica do Armando. Manaus. Coleção PedraQRonca. Volume 3. 2016. 242p. CASTRO, Márcia Honda Nascimento. Reconstruindo a Belle Époque Manauara: Projeto de Revitalização do Entorno do Teatro Amazonas e Praça São Sebastião. Manaus: UFAM, 2006. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia). Universidade Federal do Amazonas. CASTRO, Mario. FARIAS, Orlando. GOMES, Marco. PESSOA, Simão. Amor de Bica. A história e as estórias da banda de carnaval mais debochada de Manaus. 2. ed. Manaus, 2005. COSTA, Francisca Deusa. Os trabalhadores e a cidade. Amazonia em Cadernos, no.4, out.,1998.Manaus:EDUA. DIAS, Edineia Mascarenhas. A Ilusão do Fausto – Manaus 1890-1920/Edineia Mascarenhas Dias. 2 ed. – Manaus: Editora Valer, 2007. 170p. DUARTE, Lélia Pereira (Org). Resultados de Pesquisa Ironia e Humor na Literatura. Cadernos de Pesquisa. Belo Horizonte/NAPq/FALE/UFMG. No. 15, p. 54-79, Fevereiro 1994. ELIADE, Mircea, O sagrado e o profano / Tradução Rogério Fernandes. – São Paulo: Martins Fontes, 1992. FARIAS, Orlando. Bica: Um Reduto da Rebeldia em Manaus. (11/02/2011). Disponível em: <http://amordebica.blogspot.com.br/2011/02/bica-um-reduto-da-rebeldia-em- manaus.html> Acesso em: 22 de jun. de 2017. FREUD, Sigmund. Os chistes e sua relação com o inconsciente. Volume VIII. (1905). Rio de Janeiro: Imago. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 11, nº. 23, p. 15-36, 2005. GRUDA, Mateus Pranzetti Paul. O discurso do humor politicamente incorreto no mundo contemporâneo. 2015. 181 f. Tese (Doutorado em Psicologia). – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Assis, 2015. HARDMAN, Francisco Foot. O poder do escracho. Estado de São Paulo .22 abril 2012. https://alias.estadao.com.br/noticias/geral,o-poder-do-escracho-imp-,864045>Acesso em: 25 de jul. 2018. IPHAN. Instrumentos de Salvaguarda. Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/418> Acesso em: 10 de ago. de 2017 IPHAN. Disponível em: <iphan.gov.br > Acesso em: 16 de out. de 2017. MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no Pedaço. Cultura popular e lazer na cidade. São Paulo: Editora Brasiliense,1984. . Da periferia ao centro: trajetórias de pesquisa em antropologia urbana. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2012. MIGUEL, Luis Felipe. Uma Ética do Escracho. Coluna Justificando. Revista online Carta Capital. > http://justificando.cartacapital.com.br> Acesso em 10 de agosto de 2018. NORA, Pierre. In: Les lieux de mémoire. I La republique, Paris, Gallimard,1984,pp.XVIII- XLII.Proj.Historia, São Paulo,(10),dez.1993 PESAVENTO, Sandra. História Social da Arte e da Literatura. Martins Fontes. São Paulo. 1999. Cap.1, p16. POLLAK, Michel. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, nº 10, pp. 200-212, 1992. POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas: Mercado de Letras, 2000. , Sírio. O Humor é Universal. Universidade Estadual de Campinas, JoLIE, 2:2, 2009. PROPP, Vladimir. Comicidade e riso. Trad. Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade. São Paulo: Editora Ática, 1982. QUEIROZ, Andréa Cristina de Barros. O Pasquim: um jornal que só diz a verdade quando está sem imaginação (1969-1991). História & Perspectivas, Uberlândia, (31): 229- 252 Jul./Dez. 2004. RIDENTI, Marcelo. Cultura. In REIS, Daniel Aarão (org.). Modernização, ditadura e democracia: 1969-2010. Vol. 5. São Paulo: Objetiva, 2014. Cap. 5, p. 233-283. RIO DE JANEIRO. Decreto n° 34869 de 05 de dezembro de 2011 – DOM 06/12/2011. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/irph/patrimonio-imaterial> Acesso em: 15 de mai. de 2017. RODRIGUES, Carrie Carolinne Evans Ferreira. O Acervo Pictórico da Igreja de São Sebastião em Manaus. Manaus: UFAM, 2016. Dissertação (Programa de Pós Graduação em Letras e Artes). Universidade do Estado do Amazonas. ROLNIK, Raquel. O que é cidade? São Paulo: Brasiliense,1995. Coleção Primeiros Passos; 203p. SENNET, Richard. Carne e Pedra. 3 ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2014. SIEGEL, Jerrold. Paris Boêmia – Cultura, Política e os Limites da Vida Burquesa: 1830- 1930/ Jerrold Siegel; Porto Alegre: L&PM,1992. SOUZA, Marcio. A Expressão amazonense: do colonialismo ao neocolonialismo. 3. Ed. Manaus: Editora Valer, 2010. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. O que é engraçado? Categorias do risível e o humor brasileiro na televisão. Estudos Linguísticos e Literários, Maceió, v. 5 e 6, p. 42‐79, 1989. TUAN, Yi Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. Trad. Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 1983. UELBA, Alexandre do Nascimento. Boemia, aqui me tens de regresso: mundo boêmio e sensibilidades na MPB (1940-1950). Tese de Doutorado (em História). Programa de Pós- Graduação em História da UFPE, 2014, 209 f.pt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Humor e ironia-um estudo sobre os movimentos originados no bar do Armando..pdf4,79 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons