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Título: Estudo da doença residual mínima e sua relação com critérios de estratificação de risco de leucemia linfóide aguda na infância
Título(s) alternativo(s): STUDY OF MINIMUM RESIDUAL DISEASE AND ITS RELATIONSHIP CRITERIA FOR STRATIFICATION OF RISK OF LYMPHEMID LEUKEMIA ACUTE IN CHILDHOOD THAIS DITOLVO DA COSTA SALINA
Autor(es): Salina, Thais Ditolvo Da Costa
Orientador(es): Passos, Leny Nascimento da Motta
Palavras-chave: Leucemia;Doença residual mínima;Prognóstico
Data do documento: 24-Out-2015
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: A leucemia linfóide aguda (LLA) é o câncer mais comum na infância, proveniente da expansão clonal de precursores linfóides imaturos da linhagem B ou T. A LLA representa cerca de 75% dos casos de leucemia em crianças com idade menor que 15 anos e apenas 20% dos casos em adultos. Atualmente o incremento na sobrevida da LLA em pediatria é decorrente de avanços no diagnóstico, estabelecimento de fatores prognósticos e utilização de tratamentos ajustados aos grupos de risco. A estratificação de risco de recaída pode variar conforme o protocolo de terapia, mas, em geral, constituem fatores prognósticos relevantes: idade e contagem leucocitária ao diagnóstico, imunofenótipo, presença de linfoblastos no sistema nervoso central, análise citogenética de anormalidades cromossômicas e evidência de doença residual mínima (DRM) nas crianças em remissão clínica e morfológica. Atualmente o melhor preditor de prognóstico na LLA na infância é o monitoramento da DRM. Baseado em seus resultados, é possível otimizar a quimioterapia, minimizando toxicidade e diminuindo risco de recaída. Neste contexto, esse estudo teve como objetivo principal avaliar a aplicação da DRM na estratificação de risco de recaída em crianças portadoras de LLA B durante a terapia de indução e comparar com critérios clínicos e laboratorias de estratificação de risco de recaída. Foram incluídos pacientes de 1- 17 anos diagnosticados com LLA B de novo na fase de indução quimioterápica, utilizando amostra por conveniência do período de janeiro de 2014 a janeiro de 2015. A DRM foi detectada por citometria de fluxo (CF-DRM) com base na identificação de fenótipos anômalos como marcadores de doença residual. Os resultados evidenciaram correlação entre contagem manual de blastos e CFDRM em amostras com mais de 5% de blastos do D8 (r= 0,54 ; p=0.0008) e D15 (r=0,91; p<0.0001). Observou-se que a pesquisa de CF-DRM em estágios precoces do tratamento reconheceu grupos de pacientes que sofreriam reestratificação de risco mais tardiamente no protocolo GBTLI-2009. No caso dos pacientes inicialmente alto risco os resultados sugerem que níveis de CF-DRM ≥1% no D8 podem identificar precocemente os pacientes que serão reestratificados em respondedores lentos no D15 (p=0,0097). A pesquisa de CFDRM no D35 foi capaz de detectar uma parcela de pacientes com DRM positiva (37,9%) apesar da completa remissão morfológica, podendo se tornar uma alternativa em locais onde a pesquisa de PCR-DRM não está implantada. Esses dados apontam a relevância da inclusão do resultado da pesquisa de DRM na estratificação de risco durante a terapia de indução.
Abstract: Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common childhood cancer, descendant from the clonal expansion of immature lymphoid precursors from both B or T lines. The ALL accounts for about 75% of cases of leukemia in children younger than 15 years and only 20% of the adult cases. The current increase in survival of ALL in children is due to advances in diagnosis, establishment of prognostic factors and the use of treatments accoding to risk groups. The relapse risk stratification may vary by therapy protocol, but in general, are important prognostic factors: age and white blood cell count at diagnosis, immunophenotype, presence of lymphoblasts in the central nervous system, cytogenetic analysis of chromosomal abnormalities and evidence of minimal residual disease (MRD) in children in clinical and morphological remission. Currently the best predictor of prognosis in acute lymphoid leukemia in childhood is monitoring the MRD. Based on their findings, it is possible to optimize chemotherapy while minimizing toxicity and decreasing risk of relapse. In this context, this study aimed to evaluate the MRD application in relapse risk stratification in children with B ALL during induction therapy and compare with clinical and laboratorial criteria for relapse risk stratification. The study included 1-17 years old patients recently diagnosed with B ALL in chemotherapy induction phase, using a convenience sample from January 2014 to January 2015. The MRD was detected by flow cytometry (FC-MRD) based on identifying anomalous phenotypes as residual disease markers. Results demonstrated correlation between manual blasts count and CF-MRD samples with more than 5% blasts D8 (r = 0.54; p = 0.0008) and D15 (r = 0.91; p <0.0001). It was observed that the CF-MRD research in the early stages of treatment recognized groups of patients who suffer risk of re-stratification later in GBTLI2009 protocol. In the case of high risk patients the results initially suggest that levels of CF-MRD ≥1% in early D8 may identify patients who will be re-laminated in slow responders at D15 (p = 0.0097). The CF-MRD search on D35 was able to detect a portion of patients with positive MRD (37.9%) despite complete morphological remission, and can become an alternative way for locations where the PCR-MRD survey is not available. These data shows the importance of including the outcome of MRD research in risk stratification during induction therapy.
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2213
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPCAH Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Hematologia



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