DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2185
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCorrêa, Camilla da Silva-
dc.date.available2020-03-10-
dc.date.available2020-03-11T13:12:56Z-
dc.date.issued2019-04-25-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2185-
dc.description.abstractThe present study proposes an Inter art's analysis of the triptych "The Garden of Earthly Delights" (1503-1515), by Hieronymus Bosch, based on the literary theories of the Fantastic. Although we can maintain that the referred canvas has elements that allow us to consider it an aesthetic work belonging to the Fantastic, the present thesis does not have the objective of proposing a new concept for the aesthetics abovementioned, considering the fact that Bosch's work is much earlier than the classification of fantastic literary. Here, we intend to outline an analysis from the transposition of a common aesthetic concept from the literature to the plastic arts, based on the interdisciplinary look of the Inter art and Cultural Studies, the fruition and The Open Work developed by Umberto Eco. This study will be organized following this order, first, it will be on the discussion around the Fantastic, starting from Todorov's seminal essay and extending the debate to other thinkers, as well as their relationship with similar genres. We consider that Boschian art can be seen as a pictorial text of a hybrid nature, which requires the knowledge of a broad aesthetic context that goes beyond Todorov's traditional perspective. Subsequently, we will establish a parallel between Bosch's work and later literary works, such as Vax, Caillois, Bessière, Jackson, Freud , Ceserani and others, in order to understand the Fantastic as a timeless aesthetic and current in many forms of artistic expression. The analysis of Bosch's painting in conjunction with the literary texts mentioned above will allow us to better understand a complex aesthetic phenomenon and closely related to literature and to the visual arts and still debated far too little. Keywords: Inter art Studies, Fantastic Art, Hieronymus Boschpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectArte fantásticapt_BR
dc.subjectEstudospt_BR
dc.subjectInterartept_BR
dc.titleRessonâncias do fantástico: um estudo interartes de “O jardim das delícias terrenas”.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-03-11T13:12:56Z-
dc.contributor.advisor1Portela, Otávio Rios-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2235476017380738pt_BR
dc.contributor.referee1Portela, Otávio Rios-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2235476017380738pt_BR
dc.contributor.referee2Wankler, Cátia Monteiro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3720069906422017pt_BR
dc.contributor.referee4Páscoa, Luciane Viana Barros-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7175920728861467pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6440323515747298pt_BR
dc.description.resumoO presente estudo propõe uma análise interartes do tríptico “O Jardim das Delícias Terrenas” (1503-1515), de Hieronymus Bosch, à luz das teorias literárias do Fantástico. Embora possamos sustentar que a tela em questão tenha elementos que nos permitem considerá-la uma obra estética pertencente ao Fantástico, a presente comunicação não tem por objetivo a proposição de uma nova conceituação para a referida estética, tendo em vista que a obra de Bosch é muito anterior às obras literárias fantásticas. Aqui, pretende-se esboçar uma análise sustentada a partir da transposição de um conceito estético comum à arte literária para as artes plásticas, alicerçada no olhar interdisciplinar dos Estudos Interartes e Culturais, da fruição e da Obra aberta desenvolvidas por Umberto Eco. Quanto à organização deste trabalho, primeiramente, serão problematizadas ideias em torno do Fantástico, partindo do ensaio seminal de Todorov e ampliando o debate para outros pensadores, bem como sua relação com os gêneros análogos, como o Maravilhoso, o Estranho, o Gótico e o Frenetismo. Acreditamos que a arte boschiana, vista como um texto pictórico, é de natureza híbrida, o que requer o tracejamento de um amplo contexto estético que vai além da tradicional perspectiva de Todorov. Posteriormente, estabelecemos um paralelo entre a obra de Bosch e obras literárias posteriores, a exemplo de Vax, Caillois, Bessière, Jackson, Freud e Ceserani e outros, a fim de compreendermos o Fantástico como estética atemporal e presente em diversas formas de manifestação artística. A análise da pintura de Bosch em conjunto com os textos literários elencados acima nos permitirá compreender melhor um fenômeno estético complexo e até aqui bastante relacionado à literatura e ainda pouco afeito às artes plásticas. Palavras-chave: Estudos Interartes, Arte Fantástica, Hieronymus Bosch.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.referencesADAM, Villiers de l’Isle. Vera. In: COSTA, Flávio Moreira da (Org.). Os melhores contos Fantásticos. Vários tradutores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. p. 321-332. ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Cia das Letras, 1992. AZEVEDO, Aluízio. Demônios. In: COSTA, Flávio Moreira da (Org.). Os melhores contos Fantásticos. Vários tradutores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. p. 605-630. BAUMGARTEN, Alexander Gottlieb. Estética: a lógica da arte e do poema. Petrópolis: Vozes, 1993. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1999. BAUDELAIRE, Charles. Oeuvres completes I. Paris: Gallimard, 1976, p. 11. BAYER, R. Historia de la Estetica. Trad. Jasmin Reuter. 2.ed. México: Fondo de Cultura Económica, 1980. BENJAMIN, W. A Obra de arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica (Org. e Prefácio – Márcio Seligmann-Silva). Trad. Gabriel Valladão Silva. Porto Alegre: L&PM, 2013. BESSIÈRE, Irène. Le récit fantastique: La poétique de l'incertain. Collection Thèmes et Textes. Paris: Larousse, 1974. BÍBLIA SAGRADA. Rio de Janeiro: Edição Barsa, 1964. BOSING, Walter. Bosch. Entre o céu e o inferno. Trad. Casa das Línguas. Germany: Benedikt Taschen Verlag GmbH, 1991. BOZZETTO, R. Le fantastique dans tous ses états. Edição online. A Provença, França. Editora Presses universitaires de Provence,2001 Disponível em <http://books.openedition. org/pup/1523>. CAILLOIS, Roger. Au coeur du fantastique. France: Gallimard, 1976. CALABRESE, O. Como se lê uma obra de arte, São Paulo: Edições 70, 1993 CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. CASARES, Adolfo Bioy; BORGES, Jorge Luis; OCAMPO, Silvina (Org.). Antologia da literatura fantástica. Trad. Josely Vianna Baptista. São Paulo: Cosac Naify, 2013. CERTEAU, Michel de. A Fábula Mística. Séculos XVI e XVII. Volume I. São Paulo: Gen/Forense Universitária, 2015. 114 CESERANI, Remo. O Fantástico. Trad. Nilton Cezar Tridapalli. Curitiba: Editora da UFPR, 2006. CHASLES, Philarète. O Olho sem pálpebra. In: CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 121 -138. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998. COSTA, Flávio Moreira da (Org.). Os melhores contos Fantásticos. Vários tradutores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. CLÜVER, C. Estudos interartes: conceitos, termos, objetivos. Literatura E Sociedade, n. 2, v. 2, p. 37-55, 1997. CRAWFORD, Ernest Marion. Na cabine do Navio. In: COSTA, Flávio Moreira da (Org.). Os melhores contos Fantásticos. Vários tradutores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. p. 395-418. DELEUZE, Gilles. Mil platôs não formam uma montanha, eles abrem mil caminhos filosóficos. In: Dossiê Deleuze. Entrevista com Gilles Deleuze. 1991. DE SOLIER, René. L'art fantastique. Paris: Éditions Jean Jacques Pauvert, 1961 ECO, Umberto. Arte e beleza na estética medieval. Trad. Mario Sabino Filho. Rio de Janeiro: Record, 2010. ECO, Umberto. A definição da arte. São Paulo: Record, 2016. ECO, Umberto. Obra Aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2005. ECO, Umberto. História da feiúra. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record,2007. FOCILLON, Henri. Art d’Occident: Le Moyen Age roman et gothique. 3.ed. Paris: Armand Colin, 1955. FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade média: nascimento do ocidente. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Brasiliense, 2001. FREUD, S. O Estranho. In: Obras Completas, vol. XVII. Rio de Janeiro: Imago Ed. 1990. GAMA, Wanderley L. A tradição literária do Fantástico todoroviano. Revista Semioses, Rio de Janeiro, vol. 01, n. 07, agosto, 2010. GAUFFRETEAU-SÉVY, Marcelle. Hieronymus Bosch “el Bosco”. Barcelona: Labor, 1969. 115 GOGOL, Nikolai. O nariz. In: CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 187-212. GOMBRICH, Ernest Hans Josef. A História da arte. Trad. Álvaro Cabral. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988. GUMBRECHT, H. U. Atmosfera, ambiência, Stimmung: sobre um potencial oculto na Literatura. Trad. Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2014. JACKSON, Rosemary. Fantasy: The Literature of Subversion. London: Routledge, 1981. JOLLES, André, Formes simples. Paris: Seuil, 1982. JUNG, C. G. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008a. KAYSER, Wolfgang. O Grotesco. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1986. KLAPISCH-ZUBER, C. La Fontaine de Jouvence. Bain et jeunesse entre XIV e et XVI e siècle. Clio. Femmes, Genre, Histoire, Paris, v. 42, n. 2, p.181-190, fev. 2015. Disponível em: <https://www.cairn.info/revue-clio-femmes-genre-histoire-2015-2-page-181.htm>. Acesso em: 10 fev. 2019. KIPLING, Rudyard. Os construtores de pontes. In: CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 461-492 LEE, Vernon. Amour dure. In: CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 357-388. LEITE, José Roberto T. Jheronimus Bosch. Coleção Letras e Artes. Rio de Janeiro: MEC, 1956. LEXIKON, H. Dicionário de Símbolos. São Paulo: Cultrix, 1997. LOVECRAFT, H. P. O horror sobrenatural na literatura. Tradução de João Guilherme Linke. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2008. NÓLIBOS, Paulina T. (Org.). Estudos culturais da idade média: Arte, sexo, religião e outras práticas sociais. Porto Alegre: Editora Bestiário, 2008. PANOFSKY, Erwin. Significados nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1991. PEZARD,Émelie. La vogue romantique de l’horreur: roman noir et genre frénétique, Romantisme, Paris, v. 160, n. 2, p. 41-51, 2013. Disponível em: <https://www.cairn. info/revue-romantisme-2013-2-page-41.htm>. Acesso em: 11 de jan. 2019. PIGNATARI, Décio. Semiótica e Literatura: icônico e verbal, Oriente e Ocidente. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979. 116 POTOCKI, Jean. História do demoníaco Pacheco. In: CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 21-32. SANTAELLA, L. Leitura de Imagens, São Paulo: Melhoramentos, 2012 SCOTT, Walter. A história de Willie, o vagabundo. In: CALVINO, Ítalo. Contos Fantásticos do século XIX. Vários tradutores. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 83-100. SIGÜENZA.Jose. Tercera parte de la Historia de la Orden de San Jerónimo, Doctor de la Iglesia. Libro IV, Discurso XVII. Madrid: Sociedad de Fomento y Reconstrucción del Real Coliseo de Carlos III, 2003. STEINMETZ,Jean-Luc. La littérature fantastique, Presses Universitaires de France, Paris, 1990. TODOROV, Tzvetan. A narrativa fantástica. In: As estruturas narrativas. Trad. Leyla Perrone-Moysés. Debates, 14. p. 147-166. São Paulo: Perspectiva, 1969. TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Trad. Maria Clara Correa Castello. Debates, 98. p. 29-63. São Paulo: Perspectiva, 1975. TORVISO.I.B, MARIAS, F. Bosch – Realidad, símbolo y fantasia, Espanha, Silex, 1982 VAX, Louis. L'Art et la littérature fantastiques. 4. ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1974.pt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ressonâncias do Fantástico-um estudo interartes de o jardim das delicias terrenas.pdf5,49 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons