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dc.contributor.authorRosa, Vinícius Alves da-
dc.date.available2020-03-10-
dc.date.available2020-03-10T16:07:39Z-
dc.date.issued2018-09-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2153-
dc.description.abstractThe community of Barranco de São Benedito is located in the city of Manaus, specifically in the traditional Praça 14 de Janeiro neighborhood in the Center-South Zone of the city. This quilombolaterritory has been occupied since the arrival of Dona Maria SeveraNascimento Fonseca, 128 years ago, as an emancipated slave from the municipality of Alcântara, Maranhão. As she and her family settled in this space, Dona Severa brought her ancestors’ customs and traditions along with her, which today remain alive in the memory and narratives of her descendants—who are officially recognized by the Palmares Cultural Foundation as a self-denominated urban quilombo-descendent community. As such, I defined the objective of this study as follows: to verify the political and socio-cultural developments in everyday life in the community in the context of the certification process, as well as identify the history of these social agents and the difficulties that they encountered during the process. To carry out this study, fifteen people were interviewed. These interviews serve as the foundation of this work, supported within the perspective of American philosopher Nancy Fraser’s concept of “recognition.” In completing the research, I determined that the community’s historical trajectory has led to its resilience against stigma, despite the transposition of contemporary struggles—from racial stigma to the contestation of urban space with regard to their confrontation of modern processes of urbanization and real estate speculation.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectComunidadept_BR
dc.subjectReconhecimentopt_BR
dc.subjectTerritório Quilombolapt_BR
dc.titleA Comunidade do Barranco de São Benedito em Manaus: Processos para o reconhecimento do território quilombola.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-03-10T16:07:39Z-
dc.contributor.advisor1Almeida, Alfredo Wagner Berno de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1596401343987246pt_BR
dc.contributor.referee1Almeida, Alfredo Wagner Berno de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1596401343987246pt_BR
dc.contributor.referee2Ferreira, Lúcia Marina Puga-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7019435613626489pt_BR
dc.contributor.referee3Ranciaro, Maria Magela de Andrade-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7054552378861238pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8277544721635289pt_BR
dc.description.resumoA comunidade do Barranco de São Benedito está localizada na cidade de Manaus, mais especificamente no tradicional bairro Praça 14 de janeiro, zona centro- sul da cidade. O referido território quilombola foi ocupado desde a vinda da Dona Maria Severa Nascimento Fonseca, há 128 anos, como escrava alforriada do município de Alcântara, no Maranhão. A partir de seu estabelecimento, e de sua família, nesse espaço, Dona Severa trouxe consigo costumes e tradições de seus antepassados que hoje permanecem vivos na memória e nas narrativas de seus descendentes, oficialmente reconhecida pela Fundação Cultural Palmares, desde 2014, uma comunidade de remanescentes quilombolas autodenominada urbana. Desta feita, estabeleci como objetivo deste trabalho verificar os desdobramentos políticos e socioculturais no quotidiano da comunidade face à certificação, bem como identificar a história desses agentes sociais e as dificuldades enfrentadas durante o processo. Para a realização desta pesquisa foram entrevistadas 15 pessoas, cujas narrativas ofereceram o subsídio principal para esta pesquisa, apoiado sob a perspectiva do conceito de “reconhecimento” da filósofa norte-americana Nancy Fraser. Ao final da dissertação pude constatar que a trajetória histórica da comunidade a levou a um patamar de superação de estigmas, embora na contemporaneidade as lutas tenham mudado de lugar, passando dos estigmas raciais para o campo das disputas no espaço da cidade no que concerne ao enfrentamento de modernos processos de urbanização e especulação imobiliária.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
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dc.subject.cnpqDemografia históricapt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
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