DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2141
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorOliveira, Murana Arenillas-
dc.date.available2020-03-09-
dc.date.available2020-03-10T15:08:46Z-
dc.date.issued2018-10-13-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2141-
dc.description.abstractABSTRACT Collections of objects gathered by family units are common in the interior of the state of Amazonas. Here, they are established as “home museums”—small, informally-created museums in domestic settings. Considering that the collections are formed through the occurrence of archeological findings, it is necessary to discuss the concepts that permeate their conception, such as archeological material culture, collections, heritage, and museums. Therefore, this work consists of understanding the study of social relations between the “collection of Mr. Barrô” and voluntary acts by social agents involved in this relation. Through the Maués Museum of Archeology and History, known as the “Collection of Mr. Barrô,” we will then reflect on informal initiatives to create “home museums” in the interior of the state of Amazonas—specifically in the municipality of Maués, where this collection is located. In view of this, we raise the following question: could “home museums” become alternatives for safeguarding archeological artifacts found abundantly in the Amazon? As such, we substantiate this research with narratives from the very social agents who contribute, through initiatives like these, to the context and history of the city of Maués. Keywords: Home Museums, Barrô collection, Archeology-Amazonas, Maués- AM.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMuseus domésticospt_BR
dc.subjectColeção Barrôpt_BR
dc.subjectArqueologiapt_BR
dc.subjectAmazonaspt_BR
dc.titleEntre o espelho e o reflexo: cultura material, patrimônio e memória através da leitura da coleção do Sr. Barrô pertencente ao Museu de Arqueologia e História de Maués-AMpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-03-10T15:08:46Z-
dc.contributor.advisor1Santos, Tatiana de Lima Pedrosa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9092551911182193pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Tatiana de Lima Pedrosa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9092551911182193pt_BR
dc.contributor.referee2Almeida, Alfredo Wagner Berno de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1596401343987246pt_BR
dc.contributor.referee3Nascimento, Marcélia Marques do-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7678754835082369pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3253899835164893pt_BR
dc.description.resumoRESUMO Os conjuntos de objetos reunidos em unidades familiares no Amazonas são recorrentes no interior do estado. Aqui, eles são referendados como “museus domésticos”, pequenos museus criados de maneira informal em ambiente domiciliar. Considerando-se que os acervos desses pequenos museus são compostos pela ocorrência de achados arqueológicos, é necessário discutir conceitos que permeiam sua concepção, como, objeto, cultura material arqueológica, coleção, patrimônio e museu. Dessa maneira, esse trabalho consiste em compreender o estudo das relações sociais entre a “coleção do Sr. Barrô” e os atos voluntários de agentes sociais que estão envolvidos nessa relação. Logo, a partir do Museu de Arqueologia e História de Maués, chamado de “Coleção do Sr. Barrô”, refletiremos a respeito de iniciativas informais de formação de “museus domésticos” no interior do Amazonas, especificamente, no município de Maués, onde está localizada a referida “coleção”. Em vista disso, levantamos o seguinte questionamento: Podem os “museus domésticos”, vir a ser uma alternativa de salvaguarda dos artefatos arqueológicos encontrados em grande quantidade na Amazônia? Portanto, justificamos este trabalho, por meio das narrativas dos próprios agentes sociais que contribuem, a partir de iniciativas como essa, para o contexto e história da cidade de Maués. Palavras Chave: Museus Domésticos, Coleção Barrô, Arqueologia-Amazonas, Maués-AM.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.references7. REFERÊNCIAS ABREU, R. Performance e patrimônio intangível, os mestres da arte. In: TEIXEIRA, J., et al (org.). Patrimônio imaterial, performance cultural e (re)tradicionalização. Brasília: ICS-UnB, 2004 ALMEIDA, A. Historicidade da vida contra a museificação: os museus e os mapas nos “centros de ciências e saberes”. In: ALMEIDA, A. e OLIVEIRA, M. (Orgs.). Museus indígenas e quilombolas: centro de ciências e saberes. Manaus: UEA Edições/ PNCSA, 2017. BACHELARD. G. A Formação do Espirito Científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. BARRETO, C.;LIMA, H.; BETANCOURT, C. Cerâmicas da Amazônia: rumo a uma nova síntese. Belém: IPHAN: Ministério da cultura, 2016. BAUDRILLARD, J. El sistemas de los objetos. Buenos Aires, Argentina: siglo xxi editores, s.a. de c.v., 1969. BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Tradutora: Maria João da costa Pereira, Portugal, Relógio d’água, 1991 BEZERRA, M. “As moedas dos índios”: um estudo de caso sobre os significados do patrimônio arqueológico para os moradores da Vila de Joanes, ilha de Marajó, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 6, n. 1, p. 57-70, jan.- abr. 2011 BOAS, F. Antropologia cultural. 2ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005 BOLTANSKI, L e ESGUERRE. La collection, une forme neuve du capitalism la mise em valeur économique du passé et ses effets. In: Les temps modernes: Brésil 2013 L’année qui ne S’achéve pas. 69e Année avril-juin 2014, n.678. p.5- 72 BORGES. J. El idioma analítico de John Wilkins. In: outras inquisiciones. 1a. Edição. Buenos Aires, p. 149-155, 1960. BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. Organização: Sergio Miceli.São Paulo: Perspectiva, 2007. (Coleção estudos; 20/dirigida por J. Guinsburg) BOURDIEU, P. Compreender. In: A Miséria do Mundo. 7a ed. Petropolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008. BOURDIEU, P. O poder Simbólico. Rio de Janeiro: editora Bertrand Brasil S. A, 1989. BRASIL. Constituição (1988): Art. 216. Constituição Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 122 BRASIL. Decreto n. 25, de 30 de novembro de 1937. Proteção do Patrimônio histórico e artístico nacional. Rio de Janeiro-RJ, novembro de 1937. BRASIL. Estatuto de Museus: Lei no 11.904, de 14 de janeiro de 2009. Rio de Janeiro-RJ, 2009 BRASIL. Instituto Brasileiro Geografia e Estatística. Censo Demográfico e Contagem da População. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. BRASIL. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Programa Brasil Patrimônio Cultural: levantamento de sítios e coleções arqueológicas do médio Amazonas. IPHAN, 2004. BRASIL. Lei no 3.924, de 26 de julho de 1961. Monumentos arqueológicos e pré-históricos. Brasília-DF, julho de 1961. BRAUDILLARD, J. El sistemas de los objetos. Buenos Aires, Argentina: siglo xxi editores, s.a. de c.v., 2010. BURKE, P. O que é história cultural?. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2005. CHOAY, F. A Alegoria do Patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. 3 ed. São Paulo: Estação da Liberdade: UNESP, 2006. CLIFFORD, J. Colecionando arte e cultura. In: Revista do Patrimônio. Histórico e Artístico Nacional. Brasília: IPHAN, n. 23, 1994. CRIADO-BOADO, F; GONZÁLEZ, P; RUIBAL, A. Against reactionary populism: towards a new public archaeology. Antiquity Publications Ltd, 2018. Disponível em <https://doi.org/10.15184/aqy.2017.227>. Acesso em: 15 Ago. 2018 CRISTOFARO, R. A afirmação do objeto nas artes visuais. In: Marcus Dohmann [et. al] (Org.) A experiência material: a cultura do objeto. Rio de Janeiro: Rio Bools, 2013. CULTUAM. Centro de Preservação, Conservação da Cultura-Arte e Ciências de Maués. 2015. DOHMANN, M. et al. A Experiência Material: A Cultura do Objeto. Rio de Janeiro: Rio Books, 2013. ECO, U. A vertigem das listas. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro-São Paulo: Editora Record. 2010. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008 GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das letras, 2006. 123 GORZ, A. O imaterial: conhecimento, valor e capital. Tradução de Celso Azzan Júnior. São Paulo: Annablume, 2005. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Guacira Lopes Louro & Tomas Tadeu da Silva. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014. HARTOG, F. Tempo e Patrimônio. Varia Historia, Belo Horizonte, vol. 22, no 36: p.261-273, Jul/Dez 2006 HILBERT, K. Diálogos entre substâncias, cultura material e palavras. In: Métis: história & cultura. v.8, n.16, 2009. INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN. Patrimônio Cultural. Brasília-DF, 2018. KENSKI, V. Educação e Tecnologia: O novo ritmo da informação: o que são tecnologias e porque elas são essenciais. Campinas, SP: Papirus, 2007 LAGROU, E. Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas. In:Revista Proa, n°02, vol.01, 2010. Disponível em: <http://www.ifch.unicamp.br/proa>. Acesso em: jun. 2017. LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. Rio de janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. LE GOFF, J. Memória. In: ENCICLOPÉDIA Einaudi. Memória – história. Edição Portuguesa, vol. 1. Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1997. p. 11-50. LESSA, G. Materialidade, inovação e obsolescência: o baquelite. In: Marcus Dohmann [et. al] (Org.) A experiência material: a cultura do objeto. Rio de Janeiro: Rio Bools, 2013. MARQUES, M; HILBERT, K. Coisas colecionadas: um jeito (conceitual e intuitivo) de lidar com a cultura material. Métis: história e cultura, Rio Grande do Sul, v.8, n.16, p.43-72, out./nov. 2016. Acesso em: < http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/949> MAUÉS. Assembleia Legislativa. Câmara Municipal de Maués-AM. Disponível em: < http://www.ale.am.gov.br/maues> Acesso em: 15 jan. 2016. MENESES, U. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. In: Revista Estudos Históricos. v. 11, n. 21, 1998. MORAES, B, et al. Zona leste de Manaus: cultura e arqueologia: mídias pedagógicas para o programa de valorização do patrimônio cultural e preservação arqueológica na zona leste de Manaus. Manaus: FUA, 2015. NEVES, E. Transição para a agricultura e inicio da produção cerâmica. In: Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. NORA, P. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Proj. História, São Paulo, (10), dez, 1993 124 OLIVEIRA, J. Arqueologia Patrimônio e Cultura. Editora: Instituto Piaget, 2000 OLIVEIRA, M. Experiências de criação de “museus vivos”. In: ALMEIDA, A. e OLIVEIRA, M. (Orgs.). Museus indígenas e quilombolas: centro de ciências e saberes. Manaus: UEA Edições/ PNCSA, 2017. PEDROSA, T. Arqueologia e interpretação: a criação de dois modelos arqueológicos para a Amazônia. / Tatiana de Lima Pedrosa. – Porto Alegre, 2008 PERALTA, P. O objeto artesanal e suas novas mediações com a sociedade: o caso das panelas de barro pretas da região de Goiabeiras. In: Marcus Dohmann [et. al] (Org.) A experiência material: a cultura do objeto. Rio de Janeiro: Rio Bools, 2013. PERERIA, J. Papa he` e nalu: cultura material em processo evolutivo. In: Marcus Dohmann [et. al] (Org.) A experiência material: a cultura do objeto. Rio de Janeiro: Rio Bools, 2013. POLLAK, M. Memória e Identidade Social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992. POMIAN, K. Colecção. In: ENCICLOPÉDIA Einaudi. Memória – história. Edição Portuguesa, vol. 1. Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1997. p. 51-86. PRODANOV, C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013 PROUS, A. Arqueologia brasileira. Brasília, DF: Universidade de Brasília, 1992. PROWN, Jules. Mente na Matéria: Uma Introdução à Teoria e Método da Cultura Material. In: Winterthur Portfolio, v. 17, n. 1. p. 1-19, 1982. RIBEIRO, B. Etnomuseologia: da coleção à exposição. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 4: 189-201, 1994. RIBEIRO, B. Etnomuseologia: da coleção à exposição. Ver. do Museu de arqueologia e etnologia. São Paulo, 4: 189-201, 1994. SANCHES, C. Fundamentos da cultura brasileira. Manaus: Editora Travessia, 1999. SANTOS, T. Templos de Memória: Patrimônio, Arqueologia e identidade na informalidade de museus comunitários Amazônicos. In: XXIX Simpósio Nacional de História (SNH), 29., 2017, Brasília. Anais... Distrito Federal: UNB, 2017. Disponível em: <http://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1488813314_ARQUIVO_Par tindodereflexoesemcimadeconceitoschavestaiscomoculturamaterial.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017. 125 SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO. A História de Maués: um caminho através do tempo, da sua fundação aos nossos dias. Maués, 2010 SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO. Coletânea de dados sobre o município: Maués, 2006 SILVA, C. A Reprodução de Vidas em Sítios Arqueológicos na Amazônia. Manaus: Edua, 2014. VALÉRY, Paul. Le problème des musées. Tradução de Sônia Salzstein. In: HYTIER, Jean (Ed.). Paul Valéry – Oeuvres II. Paris: Éditions Gallimard, p. 1290- 1293, 1960. WERNECK, R. Cerâmica e arte: uma reflexão filosófica sobre os objetos cerâmicos. In: Marcus Dohmann [et. al] (Org.) A experiência material: a cultura do objeto. Rio de Janeiro: Rio Bools, 2013. WITKOSKI, A. Terras, florestas e águas de trabalho: os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. 2a ed. – São Paulo: Annablume, 2010. ENTREVISTAS CITADAS: __________, Maristela. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira, jun. 2017. COMANDANTE. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira, set. 2016. HATCHUWELL, Ruth. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira, set. 2016 e 2017. LOPES, Luciana. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira, abr. 2018 MONTEIRO, Waldo. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira, set. 2016, 2017 e 2018. SANTOS, Janderline. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira e Maria Raimunda Meneses da Silva, jun. 2017. SANTOS, Maria do Socorro. Entrevista. Concedida a Murana Arenillas Oliveira e Maria Raimunda Meneses da Silva, jun. 2017pt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons