DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1901
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMelo, Jussara Suriadakis de-
dc.date.available2019-12-17-
dc.date.available2019-12-17T16:41:47Z-
dc.date.issued2015-05-28-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1901-
dc.description.abstractThe theme of this work is justified by the need of searching more about what has been done in Brazil in the field of fantastic literature. Therefore and considering the importance of Murilo Rubião, a writer from Minas Gerais, considered as the pioneer of the Brazilian fantastic short stories, it was elected as purpose of this paper searching about his bestiary in four of his short stories: “O ex-mágico da taberna Minhota”, “Os dragões”, “Teleco, o coelhinho” and “Alfredo”. This paper aims to analyze the presence of animals and find out the reason why metamorphoses occur in some of these short stories. Trying to understand a little more about the theme in focus it was done a brief survey of bestiary in the Bible and the ones of classical, medieval and contemporary writers. The tradition of bestiaries originates in the Classical Antiquity with the Physiologus which had descriptions of animals, plants, stones and imaginary beings. In the Middle Age the bestiaries were written by the monks and rewritten every time new kinds of animals, plants and mineral elements were being discovered. Some today authors also created their collections of animals inspired in medieval bestiaries. However, Murilo Rubião’s production in fantastic genre stands out for the way he creates his stories mixing real with imaginary. KEYWORDS: Murilo Rubião; fantastic literature; bestiaries.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMurilo Rubiãopt_BR
dc.subjectLiteratura fantásticapt_BR
dc.subjectBestiáriospt_BR
dc.titleO bestiário fantástico de Murilo Rubiãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2019-12-17T16:41:47Z-
dc.contributor.advisor1Silva, Allison Marcos Leão da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2862237221241530pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Allison Marcos Leão da-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2862237221241530pt_BR
dc.contributor.referee2Sá, Lileana Mourão Franco de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6820794188934308pt_BR
dc.contributor.referee3Aleixo, Marcos Frederico Krüger-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8302225272067037pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5284856197526497pt_BR
dc.description.resumoO tema do presente trabalho justifica-se pela necessidade de se pesquisar mais sobre o que foi produzido, no Brasil, no campo da literatura fantástica. Sendo assim, e pela importância de Murilo Rubião, considerado o precursor do gênero fantástico nos contos brasileiros, elegeu-se, como objetivo desta dissertação realizar um estudo do bestiário desse autor mineiro em quatro de seus contos: “O ex-mágico da taberna Minhota”, “Os dragões”, “Teleco, o coelhinho” e “Alfredo”. Este trabalho propõe-se a analisar a presença de bichos, bem como o significado das metamorfoses que ocorrem em alguns desses contos. Com a intenção de compreender melhor o tema abordado, fez-se um breve apanhado dos bestiários a partir de registros bíblicos até aos autores clássicos, medievais e contemporâneos. A tradição dos bestiários tem origem na Antiguidade Clássica com a criação do Physiologus, cujos textos traziam descrições de animais, plantas, pedras e seres imaginários. Na Idade Média, os bestiários eram copiados pelos monges e reescritos à medida que se descobriam novos elementos da fauna, flora e do reino mineral. Alguns autores contemporâneos, inspirados nesses bestiários medievais, também criaram suas coleções de bichos. Porém, a produção de Murilo Rubião, dentro do gênero fantástico, se destaca pela maneira como ele engendra suas histórias, mesclando o real com o imaginário. PALAVRAS-CHAVE: Murilo Rubião; literatura fantástica; bestiários.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras e Artespt_BR
dc.relation.referencesANDRADE, José Sélio de. Os profetas maiores II. Rio de Janeiro: JUERP, 2004. ANDRADE, Mário de. In: MORAES, Marcos Antonio de (Org.). Mário e o Pirotécnico Aprendiz. Belo Horizonte: Ed. UFMG; São Paulo: IEB-USP e Ed. Giordano, 1995. BARBOSA, Tereza Virgínia Ribeiro. Cabeça de homem, ventre de animal: sátiros, centauros e homens. In: JEHA, Julio; NASCIMENTO, Lyslei (Orgs.). Da fabricação de monstros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. BARREIROS, José Colaço. Leonardo. Escritor ou homem sem letras. In: DA VINCI, Leonardo. Bestiário, fábulas e outros escritos. Trad. José Colaço Barreiros. Lisboa: Biblioteca Editores Independentes, 2007. BESTIÁRIO de Aberdeen. Disponível em: <http://www.abdn.ac.uk/bestiary/bestiary.hti> Acesso em: 7 de Nov. de 2013. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Trad. João Ferreira de Almeida. 2. ed. Sociedade Bíblica do Brasil: Barueri, 2006. BORGES, Jorge Luis; GUERRERO Margarita. O livro dos seres imaginários. Trad. Carmen Vera Cirne Lima. 5. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1974. BRANDÃO, Jacyntho Lins. Mente humana em corpo bestial. UFMG: Minas Gerais, 2011. Artigo publicado na revista Aletria v. 21- n. 3, 63 – 73, set – dez – 2011. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/aletria/article/view / 2265 Acesso em: 30 ago. 2013. BRUNO, Silvia. O mito vive. In: Bosch / Abril coleções. Trad. Simone Novaes Esmanhotto. São Paulo: Editora Abril, 2011. BUDGE, E. A. Wallis. A versão babilônica sobre o Dilúvio e a epopeia de Gilgamesh. Trad. de Marielza Corrêa. São Paulo: Madras Editora, 2004. BUENO, Wilson. Jardim zoológico. São Paulo: Iluminuras, 1999. CALVINO, Ítalo. Coleção de Areia. Trad. Maurício Santana Dias. Companhia das Letras: São Paulo, 2010. _____ (Org.). Contos fantásticos do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. _____. Fábulas Italianas. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 71 _____. Por que ler os clássicos. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. CANOVAS, Suzana Yolanda Lenhardt Machado. O diálogo epistolar entre Mário de Andrade e Murilo Rubião. EDUFMT: Cuiabá, 2008. Artigo publicado na revista Polifonia – periódico do Programa de Pós-graduação em estudo de linguagem – mestrado da EDUFMT, n. 16, p. 71 – 86, 2008, ISSN 0104-687X. Disponível em: <http://cpd1.ufmt.br/meel/arquivos/artigos/298.pdf> Acesso em: 25 jun. 2013 CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989. CARVALHO, Raimundo N. B. Metamorfoses em tradução. São Paulo, 2010, 152 p. Relatório final (Pós-doutoramento em Letras) – Faculdade de Filosofia Letras e Artes, Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.usp.br/verve/coordenadores/raimundocarvalho/ rascunhos/ metamorfosesovidio-raimundocarvalho.pdf> Acesso em: 9 out. 2013 CIVITA, Victor (Editor). Pequeno dicionário brasileiro da língua portuguesa ilustrado. Vol. 1. São Paulo: Abril Cultural, 1971. COELHO, Nely Novaes. Panorama histórico da literatura infanto / juvenil. 5. ed. Barueri: Manole, 2010. COHEN, Armando Chaves. Estudos sobre Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. CORSO, Mário. Monstruário. Inventário de entidades imaginárias e de mitos brasileiros. 2. ed. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. CORTÁZAR, Julio. Bestiário. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1973. COSTA, Ricardo da. Introdução. In: LÚLIO, Raimundo. O livro das bestas. Trad. Ricardo Costa. São Paulo: Escala, 2006. DARWIN, Charles. A expressão das emoções no homem e nos animais. Trad. Leon de Souza Lobo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009a. _______. A origem das espécies. Tradução de Ana Afonso. Portugal: Planeta Vivo, 2009b. Disponível em: <http://darwin-online.org.uk/converted/pdf/2009_Origin Portuguese_F2062.7.pdf> Acesso em: 28 ago. 2014. DA VINCI, Leonardo. Bestiário, fábulas e outros escritos. Trad. José Colaço Barreiros. Lisboa: Biblioteca Editores Independentes, 2007. DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou. Trad. Fábio Landa. São Paulo: Editora UNESP, 2002. 72 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio. O dicionário da língua portuguesa. 7 ed. Curitiba: Editora Positivo, 2008. GALETI, Lúcia M. O Bestiário de Clarice Lispector. Curitiba, 2001. 85 p. Dissertação (Mestrado em Letras) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. Disponível em: < http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/ 1884/ 24323/D%20-%20GALETI,%20LUCIA%20MARINALVA.pdf?sequence=1> Acesso em: 19 maio 2013. GILBERTO, Antonio. Daniel & Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. GONÇALVES, Almir dos Santos. O livro dos salmos. Poemas para os nossos dias. Rio de Janeiro: JUERP, 2003. HERCULANO, Alexandre. A dama pé-de-cabra. Lisboa: Edições Rolim, 1986. HOHLFELDT, Antonio. Conto brasileiro contemporâneo. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1981. HOMERO. Odisseia. 4. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. JAULENT, Esteve. Apresentação. In: LÚLIO, Raimundo. Livro das bestas. Trad. Ricardo da Costa. São Paulo: Escala, 2006. KAFKA, Franz. A metamorfose. Trad. Marques Rebelo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1971. LAUTRÉAMONT, Conde de. Os cantos de Maldoror. Trad. Cláudio Willer. São Paulo: Iluminuras, 1997. LINARDI, Ana Beatriz. Lautréamont/Magritte: o voo dos estorninhos. In: JEHA, Julio; NASCIMENTO, Lyslei (Orgs.). Da fabricação de monstros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Rui de Leão. In: JÚNIOR, R. Magalhães (Org.). Contos recolhidos. 3. ed. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações, s.d. MACIEL, Maria Esther. A memória das coisas. Rio de Janeiro: Lamparina, 2004. _______. As ironias da ordem: coleções inventários e enciclopédias ficcionais. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2009. MARINHO, Josilene. Do sentimento do fantástico contemporâneo: A presença de Murilo Rubião e Amílcar Bettega Barbosa. In: GARCIA, Flávio; PINTO, O. Marcello; MICHELLI, Regina. (Org.) O insólito em questão. Anais do V Painel.Refexões sobre o insólito na narrativa ficcional. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2009. Disponível em: http://www.dialogarts.uerj.br/arquivos/comunicacoes_livres Acesso em: 03 out. 2013. 73 MELLO, José Roberto. O cotidiano no imaginário medieval. São Paulo: Contexto, 1992. MENEZES, Filipe Amaral Rocha de. Animais biográficos: um estudo de Poliedro de Murilo Mendes. Belo Horizonte, 2010. 158 p. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ECAP- 867M3U/dissertacao_filipe_menezes.pdf?sequence=1> Acesso em: 30 nov. 2013. MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 14. ed. São Paulo: Cultrix, 1999. MOREIRA, André Leão. A hora dos animais no romance de Clarice Lispector. Belo Horizonte, 2011. 125 p. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br /dspace/bitstream/ handle/1843/ECAP-8EYJG9/ a_hora_dos_animais_no_romance_de_clarice_lispector.pdf?sequence=1 > Acesso em: 22 nov. 2013. NASCIMENTO, Lyslei. Bestas apocalípticas e enciclopedias: em papéis avulsos, de Machado de Assis. In: JEHA, Julio; NASCIMENTO, Lyslei (Orgs.). Da fabricação de monstros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. ORWELL, George. A revolução dos bichos. Trad. Heitor Ferreira. 3. ed. São Paulo: Círculo do Livro, 1975. OVÍDIO, Publio. Metamorfoses. Trad. Manuel Maria Barbosa Du Bocage. São Paulo: Martim Claret, 2004. PIMENTEL, Vânia. Narrativas do além-real. Manaus: Editora Valer, 2002. RUBIÃO, Murilo. Murilo Rubião. Obra completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. _______. O fantástico Murilo Rubião. In: O pirotécnico Zacarias. 16 ed. São Paulo: Editora Ática S. A., 1993. _______. O homem do boné cinzento & outras histórias. São Paulo: Ática, 1990. SANTOS, Luciane Alves. A metamorfose nos contos fantásticos de Murilo Rubião. Artigo publicado na Nau Literária – Revista eletrônica de crítica e teoria de literaturas. PPG-LET-UFRGS – Porto Alegre – vol. 2, n. 2, p. 1-14, jul/dez 2006. Disponível em: <www.seer.ufrgs.br/index.php/NauLiteraria/article/view/4873/2788> Acesso em: 20 abr. 2014. SARTRE, Jean-Paul. Situações I. Trad. Cristina Prado. São Paulo: Cosac Naify, 2005. SCHWARTZ, Jorge. Murilo Rubião. Literatura Comentada. São Paulo: Abril Educação, 1982. 74 SIQUEIRA, Ana Márcia Alves; DEZIDÉRIO, Felipe Hélio da Silva. A face negra de Alexandre Herculano: visões históricas do mal na construção do sobrenatural em “A dama pé de cabra”. Artigo publicado na Abril – Revista do Núcleo de estudos de Literatura Portuguesa e Africana da UFF, vol. 4, n. 8, p. 67-84, abril 2012. SPALDING, Tassilo Orpheu. Dicionário de mitologia greco-latina. Editora Itatiaia: Belo Horizonte, 1965. TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. Trad. Moisés Baumstein. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1970.pt_BR
dc.subject.cnpqLínguistica, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGLA Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras e Artes

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
O BESTIÁRIO FANTÁSTICO DE MURILO RUBIÃ.pdf1,03 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons