DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1886
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorFerreira, Klebson Maia-
dc.date.available2019-12-14-
dc.date.available2019-12-17T16:09:24Z-
dc.date.issued2014-06-03-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1886-
dc.description.abstractAníbal Beça was poet, translator, composer, playwright and journalist. He is began his literary career in the 60s, in the gloomy context of dictatorship and after the unrest and rebellion that characterized the Clube da Madrugada, a landmark of modernist renovation in Amazonas, appeared under the influence of the generation of 45 and spiritualistic tendency, represented by Jorge de Lima and Murilo Mendes. But as pointed Tenorio Telles ends up identifying with the more experimental side of Brazilian literature. His formal survey reveals, beyond the careful processes of elaboration, a concern of art destinations in Latin America, which explains its active position. From this it is possible to understand the role of the neo-baroque in his poetry. How Irlemar Chiampi made with respect to Lezama Lima literature, Severo Sarduy, among other important Latin American authors, in this paper we seek to understand what a time it deepens the question of modernity and art and how it engenders the confluence of European culture and indigenous cultures subjugated here, resulting in civilizations for which the Enlightenment project was left unfinished or impossible. This study investigates the neo-baroque, defined as post-utopian and analogy of contemporary art forms with the seventeenth-century representation, pointing out how this aesthetic question presents itself in the art of Amazonian poet, markedly influenced by Ezra Pound, for which the poet is primarily a seismograph of his time. Finally, we elaborate an anthology under the aforementioned aesthetic ballast. Keywords: baroque, allegory, concrete poetry, neo-baroque poetry.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectBarrocopt_BR
dc.subjectAlegoriapt_BR
dc.subjectPoesia concretapt_BR
dc.subjectPoesia neobarrocapt_BR
dc.titleO Neobarroco na poesia de Aníbal Beçapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2019-12-17T16:09:24Z-
dc.contributor.advisor1Maia, Gleidys Meyre da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1917935210603636pt_BR
dc.contributor.referee1Maia, Gleidys Meyre da Silva-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1917935210603636pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Alisson Marcos Leão da-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2862237221241530pt_BR
dc.contributor.referee3Albuquerque, Gabriel Arcanjo Santos de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0632488092860482pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0907993100509068pt_BR
dc.description.resumoAníbal Beça foi poeta, tradutor, compositor, teatrólogo e jornalista. Iniciou sua carreira literária nos anos 60, no sombrio contexto da ditadura militar e após a efervescência e a rebeldia que caracterizou o Clube da Madrugada, marco da renovação modernista no Amazonas, surgido sob a influência da geração de 45 e da tendência espiritualista, representada por Jorge de Lima e Murilo Mendes. Mas como salienta Tenório Telles acaba por se identificar com a vertente mais experimental da literatura brasileira. Sua pesquisa formal revela, além do cuidado com os processos de elaboração, uma preocupação dos destinos da arte na América Latina, o que explica sua posição atuante. A partir disso, é possível compreender o papel do neobarroco em sua poesia. Como Irlemar Chiampi fez com relação à literatura de Lezama Lima, Severo Sarduy, dentre outros importantes autores latino-americanos, procuramos neste trabalho entender o de um tempo que aprofunda a questão da modernidade e da arte e como esta se engendra na confluência da cultura europeia e das culturas autóctones aqui subjugadas, resultando em civilizações para as quais o projeto iluminista restou impossível ou inacabado. Este estudo investiga o neobarroco, definida como arte pósutópica e analogia das formas contemporâneas com a representação seiscentista, salientando como esta questão estética se apresenta na arte do poeta amazonense, marcadamente influenciado por Ezra Pound, para o qual o poeta é, sobretudo, um sismógrafo do seu tempo. Por fim, elaboramos uma antologia sob o lastro estético acima mencionado. Palavras-chaves: barroco, alegoria, poesia concreta, poesia neobarroca.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras e Artespt_BR
dc.relation.referencesANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. ARGAN, Julio Carlo. Imagem e Persuasão: ensaios sobre o barroco. São Paulo: Companhia das letras, 2004. ARRIGUCCI JR., Davi. Coração partido: uma análise da poesia reflexiva de Drummond. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. AVERINI, Ricardo. “Tropicalidade do barroco”. IN: ÁVILA, Affonso( org). Barroco: teoria e análise. São Paulo: Perspectiva, 1997. ÁVILA, Affonso. Circularidade da ilusão e outros textos. São Paulo: Perspectiva, 2004. _______________. O lúdico e as projeções do mundo barroco. São Paulo: Perspectiva, 2012. v. 1. _______________. O lúdico e as projeções do mundo barroco. São Paulo: Perspectiva, 2012. v. 2. BAZIN, Germain. “O Barroco – Um estado de consciência”. IN: ÁVILA, Affonso( org). Barroco: teoria e análise. São Paulo: Perspectiva, 1997. BEÇA, Aníbal. Suíte para os habitantes da noite. São Paulo: Paz e Terra, 1995. ____________. Banda de Asa: poemas reunidos. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. ____________. Filhos da Várzea e outros poemas. 2ª Ed. Manaus: Valer Editora, 2002. ____________. Noite desmedida & Terna colheita. Manaus: Valer Editora, 2006. ____________. Folhas da relva. Manaus: Valer Editora, 2006. ____________. Palavra Parelha. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2008. BENJAMIN, Walter. A origem do drama barroco alemão. São Paulo, Brasiliense, 1984. __________________. A Modernidade e os modernos. Trad. Heindrun Krieger Mendes da Silva, Arlete de Brito e Tânia Jatobá. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000. ___________________.Magia e Técnica; Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 7ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994(Coleção obras escolhidas, Vol. 1). CALABRESE, Omar. A Idade Neobarroca. Lisboa: Edições 70, 1987. CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de; PIGNATARI, Décio. Teoria da poesia concreta: textos críticos e manifestos 1950-1960. São Paulo: Duas Cidades, 1975. CAMPOS, Haroldo. A Teoria da Poesia Concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975. _________________. Metalinguagem & outras metas. São Paulo: Perspectiva, 2010. _________________. Barroco, neobarroco, transbarroco. In: DANIEL, Cláudio (org.). Jardim de Camaleões: a poesia neobarroca na américa latina. São Paulo, Iluminuras, 2004. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT. Dicionário de símbolos(mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). Trad. Vera da Costa e Silva. 26ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. CHIAMPI, Irlemar. Barroco e modernidade. São Paulo, Perspectiva, 2010. CARPEAUX, Otto Maria. Teatro e Estado no barroco. Revista de estudos avançados. Vol. 4, n° 10. São Paulo, Set-Dec, 1990. Disponível em HTTP: www.scielo.br/scielo. DANIEL, Cláudio. A escritura como tatuagem. In: DANIEL, Cláudio (org.). Jardim de Camaleões: a poesia neobarroca na américa latina. São Paulo, Iluminuras, 2004. DELEUZE, G. A dobra: Leibniz e o barroco. Tradução de Luiz Orlandi. Campinas: Papirus, 1991. ECHAVARREN, Roberto. Posfácio. In: DANIEL, Cláudio (org.). Jardim de Camaleões: a poesia neobarroca na américa latina. São Paulo, Iluminuras, 2004. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna: problemas atuais e suas fontes. São Paulo: Duas Cidades, 1991. FREUD, Sigmund. Obras completas vol. 12. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicose e outros textos( 1914-1960). São Paulo: Companhia das letras, [S.d.] HABERMAS, Jurgen. O discurso filosófico da modernidade: doze lições. Trad. Luiz Sérgio Repa e Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes: 2000. HANSEN, João Adolfo. A Sátira e o Engenho: Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. ___________________. Barroco, neobarroco e outras ruínas. In: Destiempos. Dossier Vireinatos. Mariel Reinoso e Lilian von der Walde (eds). México, Distrito Federal, março-abril, 2008. Ano 3 nº 14, pp. 169-215. HAUSER, Arnold. Maneirismo. São Paulo: Perspectiva, 2007. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998. JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. Trad. Izidoro Bliksdtein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2010. JARDIM, Mara Ferreira. Manuel Bandeira: “Tão Brasil”. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Tese de doutorado, 2007. Instituto de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul., 2007. LIMA, Edilson V. Do lundu-dança ao lundu-canção. In: TELLO, Aurélio( editor). La danza em la época colonial iberoamericana. Bolívia: Associación Pró Arte e Cultura, 2006. LUND, CHISTOPHER C.. “os sonetos filosóficos-morais de Gregório de Matos e Sor Juana Inés da La Cruz”. IN: ÁVILA, Affonso( org). Barroco: teoria e análise. São Paulo: Perspectiva, 1997. MARCUSE, Herbert. A Dimensão Estética. Lisboa: Edições 70, 2000. MARGOT, Berthold. História mundial do teatro. Trad. Paula V. Zurawski; J. Guinsburg, Sergio Coelho e Clóvis Garcia. São Paulo: Perspectiva, 2001. PAZ, Octavio. O arco a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. ___________.Os filhos do Barro. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. PEREIRA, Paulo. “As dobras da melancolia – o imaginário barroco português”. IN: ÁVILA, Affonso( org). Barroco: teoria e análise. São Paulo: Perspectiva, 1997. PIGNATARI, Décio. Semiótica e literatura. São Paulo, Atelier Editorial, 2004. PENAFORT, ERNESTO. Azul geral. Manaus: Edições Madrugada, 1973. PINTO, Zemaria. Os signos da modernidade em Suíte para os Habitantes da Noite. IN: Aníbal Beça. Banda de Asa: poemas reunidos. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. POUND, Ezra. ABC da literatura. Trad. Augusto de Campos e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2006. ROUANET, Sérgio Paulo. Édipo e o anjo. Rio de Janeiro: Edições tempo brasileiro, 1981. _________________________[et al]. Razão e paixão. In: Os sentidos da paixão. São Paulo: Companhia das letras, 1987. _______________________. O barroco ontem e hoje. Revista de Psicanálise. Ano 7. Num. 12. [S.I]. 2008. Disponível em http://www.psicanaliseebarroco.pro.br/portugues/revista/leitura.asp?CodObra=45&CodR ev=2 SERRANI, Silvana. Antologia: escrita compilada, discurso e capital simbólico. Alea. Julho-dez, 2008. Vol 10. Num. 11, pp. 270-287. SOUZA, Márcio. A expressão amazonense: do colonialismo ao neocolonialismo. São Paulo: Alfa-Ômega, 1977. TAVARES, Hênio Último da Cunha. Teoria literária. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002. . TELLES, Tenório. “A presença do modernismo no Amazonas e a poesia de Aníbal Beça” IN: Aníbal Beça. Banda de Asa: poemas reunidos. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. VATTIMO, Gianni. A sociedade Transparente. Lisboa: Relório D´água, 1992.pt_BR
dc.subject.cnpqLínguistica, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGLA Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras e Artes

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
O NEOBARROCO NA POESIA DE ANÍBAL BEÇA.pdf952,61 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons