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dc.contributor.authorSouza, Fabrício Magalhães de-
dc.date.available2019-12-14-
dc.date.available2019-12-17T15:29:10Z-
dc.date.issued2014-12-20-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1882-
dc.description.abstractLecturas de Clarice Lispector han permitido la aparición de una Clarice Lispector de papel, o sea, un personaje: la reexaminacón de su vida/obra a partir de algunos biógrafos, como Nádia Batella Gotlib, ([1995] 2011) y Benjamin Moser (2011), afirma que la autora se ficcionalizó en su obra, basándose en la interpretación que los datos autobiográficos se pueden encontrar en su legado literario (romances, novelas, cuentos y crónicas). Esta primera aproximación permite releer su producción de ficción como un ejercicio de autoficción. Los clariceanos narradores, por ejemplo, mediante la revelación de su proceso de escritura al escribir, al igual que en Água Viva ([1973] 1999] A hora da estrela ([1977] 1996) y Um sopro de vida: pulsações ([1978] 1998), dejan las puertas abiertas para entender el proceso de la creación literaria del autor a sí misma, que es lo mismo de los narradores. La escritora aparece como un proyecto de ficción en los documentos publicados recientemente, como la novela Clarice, ficção (1996[1999]), de Ana Miranda y en el cuento É duro como quebrar rochas, de Godofredo Neto, este presente em Clarice Lispector: personagens reescritos (2012). Estas lecturas desde el archivo personal / literario clariceano ponen de relieve en su trabajo la metaficción biográfica, la autoficción y la biografía como género híbrido entre la realidad y la ficción. Por otra parte, otorga subisidios para continuar esta obra de ficcionalización, es decir, crear más una representación de Clarice Lispector a través de un cuento, producto de este trabajo. Palabras-clave: Clarice Lispector. Biografia. Metaficción biográfica. Autoficción. Creación literaria.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectClarice Lispectorpt_BR
dc.subjectBiografiapt_BR
dc.subjectMetaficção biográficapt_BR
dc.subjectAutoficçãopt_BR
dc.subjectCriação literáriapt_BR
dc.titleFicção biográfica e criação literária a partir da personagem Clarice Lispectorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2019-12-17T15:29:10Z-
dc.contributor.advisor1Cavalheiro, Juciane-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8629828786064536pt_BR
dc.contributor.referee1Cavalheiro, Juciane-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8629828786064536pt_BR
dc.contributor.referee2Celedón, Esteban Reyes-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1951026484779852pt_BR
dc.contributor.referee3Maia, Gleidys Meyre da Silva-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1917935210603636pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9928204407324763pt_BR
dc.description.resumoReleituras de Clarice Lispector têm permitido o surgimento de uma Clarice Lispector de papel, isto é, uma personagem: o reexame de sua vida/obra a partir de alguns biógrafos, como Nádia Batella Gotlib, ([1995] 2011) e Benjamin Moser (2011), afirma que a autora se ficcionalizou em sua obra, baseando-se na interpretação de que dados autobiográficos podem ser encontrados no seu acervo literário (romances, novelas, contos e crônicas). Essa primeira abordagem permite reler sua produção ficcional como um exercício de autoficção. Os narradores clariceanos, por exemplo, ao revelarem seu processo de escrita enquanto escrevem, como ocorre em Água viva ([1973] 1998), A hora da estrela ([1977] 1996) e Um sopro de vida: pulsações ([1978] 1999), deixam abertas as portas para que se compreenda o processo de criação literária da própria autora, que é o mesmo desses narradores. A escritora como projeto ficcional aparece propriamente em trabalhos recentemente publicados, como na novela Clarice, ficção (1996[1999]), de Ana Miranda e no conto É duro como quebrar rochas, de Godofredo Neto, este presente em Clarice Lispector: personagens reescritos (2012). Essas releituras a partir do arquivo pessoal/literário clariceano, põem em evidência na sua obra a metaficção biográfica, a autoficção e a biografia como gênero híbrido entre realidade e ficção. Além do mais, dá subsídios para continuar esse trabalho de ficcionalização, isto é, criar mais uma representação de Clarice Lispector por meio de um conto, produto deste trabalho. Palavras-chave: Clarice Lispector. Biografia. Metaficção biográfica. Autoficção. Criação literária.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras e Artespt_BR
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dc.subject.cnpqLínguistica, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGLA Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras e Artes

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