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Título: Aparato crítico – tradução de alguns textos de autores fundacionais para os estudos da negritude e afrodiaspóricos: Frantz Fanon, Léon-Gontran Damas e Aimé Césaire.
Título(s) alternativo(s): Critical apparatus - translation of some texts of foundational authors for the studies of negritude and afrodiasporic: Frantz Fanon, Léon-Gontran Damas and Aimé Césaire.
Autor(es): Valle, Camila do
Palavras-chave: Historiografia - Negritude;Frantz Fanon;História da Loucura;Michel Foucault
Data do documento: 21-Jan-2019
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Abstract: These are texts which are an essential part of historiography concerning the study of "blackness" or, moreover, of what, archaeologically, in contemporaneity, are approaching a notion that could be called Afro-diasporic. The texts follow a photo of L'etudiant noir, the first newspaper made by black students in Paris in 1935, whose publishers, also poets, coined the term "negritude". They are historical documents, even as they are contemporaries of the "Universal Exhibitions" held in Paris and other European capitals. Exhibitions in which "other" peoples, "others" compared to Europeans, were put on display as "exotic" in a procedure that, in all, can be described as a "human zoo." In 2012, the Quai Branly Museum held an exhibition on "Universal Expositions" in Paris, in which it critically outlined the procedures used. It is also very important to emphasize the anticipation, in Frantz Fanon's letter presented here, of questions that will later become central to Michel Foucault's investigative project, which will result, in particular, in his paradigmatic History of Madness.
Descrição: Eis aqui textos que fazem parte incontornável da historiografia a respeito dos estudos da “negritude” ou, ainda, do que, arqueologicamente, na contemporaneidade, se avizinham de uma noção que poderia ser nomeada como afrodiaspórica. Segue, aos textos, uma foto do L'etudiant noir, o primeiro jornal feito por estudantes negros em Paris, em 1935, cujos editores, também poetas, cunharam o termo "negritude". São documentos históricos, inclusive, por serem contemporâneos das “Exposições universais” que se realizavam em Paris e outras capitais da Europa. Exposições nas quais os “outros” povos, “outros” em relação aos europeus, eram postos em exibição como “exóticos”, em um procedimento que, em tudo, pode ser descrito como um “zoo humano”. Em 2012, o Museu do Quai Branly realizou, em Paris, uma exposição sobre as “Exposições Universais”, na qual expunha criticamente os procedimentos utilizados. Também é muito importante ressaltar a antecipação, na carta de Frantz Fanon aqui apresentada, de questões que, mais tarde, farão parte central do projeto investigativo de Michel Foucault, que resultará, em especial, em seu paradigmático História da Loucura.
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1340
ISSN: 21784744
Aparece nas coleções:Revista Contra Corrente - Artigos de Periódicos



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