DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1294
Título: A arte de fazer como patrimônio imaterial
Título(s) alternativo(s): The Art of Making as Intangible Heritage
Autor(es): Fischler, Claude
Palavras-chave: Patrimônio imaterial;Memória cultural;Culinária
Data do documento: 18-Jan-2019
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Abstract: ABSTRACT:In recent decades, the reinvigoration of interest in the past implies discursive investment in memory, the depositary of the desire of retention of historical experience, emptied of meaning in face of the vertiginous obsolescence that characterizes contemporary society. However, since the ‘official memory’, seated in the dilemma between the memory and repression, has a exclusivist character, disjunctive memories, such as popular manifestations, become politically significant, once they are able to present counter-hegemonic forms of identity articulation. In this vein, this paper conceives immateriality as a necessary extension of the concept of heritage as it democratizes the participation of different social strata in culture organization. This paper carries out a study about the intangible heritage, focusing on one of the expressions of immaterial culture peculiar to Médio Piracicaba, Minas Gerais: the art of preparing the guava-smudge, a popular candy in this micro-region, particularly in Barão de Cocais.This candy’s preparation is a kind of social mortar, as it sediments belonging linkages through the intergenerational transmission of culinary knowledge and social events that invigorate the bond between citizens. Keywords:Intangible heritage. Cultural memory. Culinary
Descrição: RESUMO:Nas últimas décadas, o revigoramento do interesse pelo passado implica o investimento discursivo na memória, depositária do afã pela retenção da experiência histórica, esvaziada de sentido frente à vertiginosa obsolescência que notabiliza a sociedade contemporânea. Contudo, uma vez que a “memória oficial”, assentada no dilema entre a lembrança e o recalque, possui caráter excludente, tornam-se politicamente significativas memórias disjuntivas como as manifestações populares, capazes de apresentar formas contra-hegemônicas de articulação identitária. Nesse diapasão, este trabalho concebe a imaterialidade como necessário alargamento do conceito de patrimônio, uma vez que democratiza a participação de diferentes estratos sociais na organização da cultura. Assim, este trabalho procede a um estudo em torno do patrimônio intangível, com enfoque em uma das expressões da cultura imaterial peculiares à microrregião do Médio Piracicaba, Minas Gerais: a arte de preparar a goiabada-cascão, guloseima popular nessa microrregião, sobretudo em Barão de Cocais. O preparo do doce constitui uma espécie de argamassa social, pois sedimenta vínculos de pertencimento por meio da transmissão inter geracional de conhecimentos culinários e da realização de festas que avigoram o liame entre os cidadãos
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1294
ISSN: 25254529
Aparece nas coleções:Revista Contra Corrente - Artigos de Periódicos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
A ARTE DE FAZER COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL.pdf408,03 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons